EM QUEDA

Soja desvaloriza em Chicago acompanhando preços do petróleo

Apesar da queda, cotações da oleaginosa se mantêm por conta do déficit hídrico no Brasil e pela expectativa de corte das taxas de juros

Soja
Foto: Pixabay/Divulgação

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) na manhã desta quarta-feira (26). 

O mercado busca realizar parte dos lucros acumulados na sessão anterior. A queda do petróleo em Nova York ajuda no movimento.

Por outro lado, o recuo é limitado pelo clima no Brasil ainda no foco dos investidores, com as chuvas insuficientes em partes do país com déficit hídrico, e pela expectativa de que grandes bancos centrais, como o Federal Reserve dos Estados Unidos, começarão a cortar as taxas de juros no início do próximo ano. 

Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 operam cotados a US$ 13,10 por bushel, baixa de 3,25 centavos, ou 0,24%, em relação ao fechamento anterior. Ontem (26), a soja fechou com preços mais altos para o grão e o farelo; o óleo caiu. 

Após a volatilidade, o mercado se consolidou em território positivo, sustentado pela ocorrência de chuvas insuficientes no Brasil. Algumas das lavouras do país sofrem com o déficit hídrico. 

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 13,50 centavos ou 1,03% a US$ 13,13 1/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,19 por bushel, com ganho de 12,75 centavos ou 0,97%.

*Sob supervisão de Henrique Almeida