BOLSA DE VALORES

Soja desvaloriza pela 3ª vez em Chicago com a chegada das chuvas no Brasil

Alterações no plantio da oleaginosa no Brasil, além da melhora do clima em regiões produtoras, pressionam as cotações

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Foto: Pedro Silvestre

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Esta é a terceira queda consecutiva.

As cotações são pressionadas pelas chuvas benéficas em partes produtoras do Brasil, diminuindo as preocupações com perdas de rendimento. Completa o quadro negativo o cenário financeiro desfavorável, com as bolsas de valores da Europa no vermelho e a queda do petróleo em Nova York.

Os agentes ainda aguardam o relatório de vendas semanais dos Estados Unidos, que será divulgado logo mais pelo Departamento de Agricultura do país.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 operam cotados a US$ 13,03 3/4 por bushel, baixa de 4,50 centavos de dólar por bushel ou 0,34% em relação ao fechamento anterior.

Soja operou em território negativo ontem

Ontem, a soja fechou com preços mais baixos. Em sessão volátil, preponderou a previsão de chuvas benéficas em regiões produtoras brasileiras que sofrem com o déficit hídrico. De qualquer forma, há dúvidas se as precipitações serão suficientes.

Os agentes também observam questões envolvendo a alteração da janela de plantio no Brasil, o que pode livrar o cultivo de riscos climáticos, mas aumentar as chances de doenças foliares.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 4,25 centavos ou 0,32% a US$ 13,08 1/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,15 3/4 por bushel, com recuo de 6,75 centavos ou 0,51%.