Soja

Soja: incerteza sobre retomada das compras chinesas pressionam Chicago

Outro fator de baixa que predominou foi a perspectiva de uma safra recorde sul-americana, que já está entrando no mercado, com área acima do esperado

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Foto: Pedro Silvestre/Canal Ruralsoja,

As dúvidas sobre a retomada das compras chinesas, mesmo com o acordo fechado recentemente, em meio aos efeitos do coronavírus sobre a economia daquele país pressionaram as cotações da soja em Chicago, que encerrou esta quinta-feira, 20, com os contratos futuros com preços mais baixos.

Outros fatores de baixa que predominaram ao longo do dia são a perspectiva de uma safra recorde sul-americana, que já está entrando no mercado, e o indicativo de que a área americana ficará acima do esperado. A área plantada com soja nos Estados Unidos em 2020 deverá ocupar 85 milhões de acres, 12% acima dos 76,1 milhões de acres cultivados na temporada anterior.

Também ficou levemente superior ao esperado por analistas – 84,6 milhões de acres. A projeção foi feita durante o Fórum anual do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que iniciou hoje em Washington.

Fechamento 

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de  4,50 centavos de dólar, ou 0,5%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,92 por bushel. A posição de maio teve cotação de US$ 9,01 por bushel, perda de 4,50 centavos de dólar, ou 0,49% em relação ao fechamento anterior.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 0,10, ou 0,03%, a US$ 292,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 30,16 centavos de dólar, recuo de 0,22 centavo ou 0,74% na comparação com o fechamento anterior.