RECUPERAÇÃO

Soja: leve alta na bolsa de Chicago é sustentada por alta do petróleo

Avanço da colheita dos Estados Unidos acima da média é fator de pressão nos preços da oleaginosa

Soja
Foto: Pixabay/Divulgação

Os contratos da soja em grão registram preços levemente mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Após cair por duas sessões consecutivas, o mercado busca um movimento de recuperação. As cotações são sustentadas pela alta do petróleo em Nova York e pelo melhor desempenho das bolsas de valores europeias.

Por outro lado, a oleaginosa é pressionada pelo avanço da colheita nos Estados Unidos, em linha com as expectativas, mas ultrapassando o ritmo médio de cinco anos. A aceleração do dólar frente a outras moedas correntes também limita um maior avanço.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de soja. Até 22 de outubro, a área colhida estava apontada em 76%. Na semana passada, eram 62%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 78%. A média é de 67%.

Os contratos com vencimento em novembro de 2023 operam cotados a US$ 12,88 por bushel, baixa de 1,25 centavo, ou 0,09%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem, a soja fechou com preços mais baixos. A forte queda do petróleo no mercado internacional empurrou a oleaginosa para o território negativo. Em termos fundamentais, os preços sentem o peso da competitividade maior do produto sul-americano.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 15,50 centavos ou 1,19% a US$ 12,86 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,05 1/2 por bushel, perda de 14,75 centavos de dólar, ou 1,11%, na comparação com o dia anterior.

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