Agronegócio

Soja: medidas asseguram alta de 1% em Chicago, veja cotações

As medidas anunciadas pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano, para impulsionar a economia dos Estados Unidos garantiram a alta

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Foto: Pedro Silvestre

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. As medidas anunciadas pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano, para impulsionar a economia dos Estados Unidos garantiram a alta.  

A alta inicial do petróleo ajudou a formar esse movimento de alta. Mas em meio às especulações em torno de um acordo na reunião da Opep+ a commodity mudou de direção diversas vezes. Perto do fechamento de Chicago, as perdas se aproximavam de 10%, após ter tido uma alta semelhante na parte da manhã.  

O mercado também avaliou o relatório de abril do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A previsão para os estoques finais americanos ficou bem acima do esperado pelo mercado. Já os estoques mundiais tiveram um corte superior ao estimado. O USDA ainda cortou as projeções de safra do Brasil e da Argentina e elevou a previsão para as importações chinesas.  

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 9 centavos ou 1,05% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,63 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 8,71 por bushel, com ganho de 9,25 centavos ou 1,07%. 

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 0,30 ou 0,1% a US$ 292,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 27,41 centavos de dólar, alta de 0,23 centavo ou 0,84% na comparação com o fechamento anterior.