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Soja: perspectiva de menor produção no Brasil e cobertura de posições sustentam Chicago

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 3,00 centavos de dólar, ou 0,26%, a US$ 11,36 por bushel

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Foto: Divulgação Faesp

Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado estende o tom positivo da segunda-feira. O grão é sustentado por um movimento de cobertura de posições vendidas por parte dos investidores e pelas expectativas de menor produção no Brasil, maior exportador da oleaginosa. O clima adverso em partes produtoras do país afeta as estimativas de rendimento desta safra.

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De acordo com Safras & Mercado, a produção brasileira de soja em 2023/24 deverá totalizar 149,076 milhões de toneladas, com retração de 5,5% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 157,83 milhões de toneladas.

Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,56 1/4 por bushel, alta de 11,00 centavos de dólar, ou 0,96%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (27), a oleaginosa fechou com preços mistos. Em dia volátil, as primeiras posições subiram e as mais distantes recuaram.

O mercado recebeu impulso do financeiro, com recuo do dólar e alta do petróleo, combinação que favorece as commodities agrícolas. O comportamento de outros mercados assegurou o movimento tímido de recuperação técnica.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 3,00 centavos de dólar, ou 0,26%, a US$ 11,36 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,45 1/4 por bushel, com ganho de 3,50 centavos ou 0,30%.