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Soja: previsão de boa produtividade faz Chicago cair forte no meio-pregão

Firmeza do dólar frente a outras moedas também pressiona as cotações na bolsa norte-americana

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja opera com preços significativamente mais baixos no meio-pregão desta terça-feira (22).

Após a volatilidade durante toda a manhã, nos últimos negócios preponderou a perspectiva de bons rendimentos em Ohio e Dakota do Sul, com o grão se firmando no território negativo. A firmeza do dólar frente a outras moedas também pressiona as cotações.

As lavouras de soja em Ohio, no leste dos Estados Unidos, estão com desenvolvimento melhor neste ano, na comparação com o ano passado, segundo avaliação dos participantes da Crop Tour, realizada pela Pro Farmer. Em relação à média dos últimos três anos, também estão melhores.

A contagem de vagens da soja chega a 1.252 em uma área de três pés por três pés, ante 1.160 de média dos últimos três anos. No ano passado, o Crop Tour estimou a contagem de vagens em 1.131 em uma área de três pés por três pés.

A contagem de vagens nas lavouras de soja de Dakota do Sul ficou bem superior ao ano passado, mas abaixo da média dos últimos três anos. A contagem ficou em 1.013,00 em uma área de três pés por três pés. A média do estado nos últimos três anos ficou em 1.039,71. No ano passado, a contagem foi de 871,40.

Os contratos com vencimento em novembro de 2023 tinham preço de US$ 13,43 1/4 por bushel, baixa de 18,50 centavos de dólar por bushel ou 1,35%. A posição janeiro de 2024 era cotada a US$ 13,53 3/4 por bushel, perda de 17,75 centavos de dólar por bushel ou 1,29%.

No farelo, dezembro de 2023 tinha preço de US$ 392,70 por tonelada, retração de US$ 3,80 ou 0,95%. Já a posição dezembro de 2023 do óleo era cotada a 62,25 centavos de dólar por libra-peso, recuo 1,55 centavos de dólar por libra-peso ou 2,39%.

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