Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira (27) com preços mistos. A sessão foi bastante volátil.
Apesar da redução na estimativa de produção do Brasil, pesou negativamente o cenário externo mais carrancudo hoje, com queda do petróleo em Nova York e bolsas de valores europeias no vermelho.
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Além disso, os investidores digeriram as inspeções de exportações dos Estados Unidos, divulgadas mais cedo e se retraíram, após o feriado de Ação de Graças.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.443.385 toneladas na semana encerrada no dia 23 de novembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 1.631.090 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 2.229.444 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 17.452.703 toneladas, contra 10.575.460 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
A produção brasileira de soja em 2023/24 deverá totalizar 161,377 milhões de toneladas, com elevação de 2,2% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 157,83 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada pela consultoria Safras & Mercado. Se confirmada, será a maior safra da história. Em julho, quando foi divulgado o relatório de intenção de plantio, a projeção era de 163,25 milhões de toneladas. A redução sobre a estimativa anterior é de 1,15%.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2023 fecharam com baixa de 1,00 centavo de dólar por bushel ou 0,07% a US$ 13,29 3/4 por bushel. A posição janeiro/24 teve cotação de US$ 13,48 1/4 por bushel, com recuo de 0,50 centavos ou 0,03%.
Nos subprodutos, a posição dezembro/23 do farelo fechou com alta de US$ 2,50 ou 0,57% a US$ 436,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 51,06 centavos de dólar, ganho de 0,77 centavo, ou 1,53% em relação ao fechamento anterior.
