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Soja: temor por demanda fez Chicago cair 3,3% na semana; veja cotações

Os temores de queda na demanda pela soja americana em meio à pandemia do coronavírus não foram amenizados nem pelo anúncio de uma venda de 120 mil toneladas por parte dos exportadores privados

soja goiás
Foto: Pedro Silvestre

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. Com cinco sessões consecutivas de perdas, a posição maio encerrou a semana com recuo de 3,31%, no menor patamar desde 18 de março.  

Os temores de queda na demanda pela soja americana em meio à pandemia do coronavírus não foram amenizados nem pelo anúncio de uma venda de 120 mil toneladas por parte dos exportadores privados para destinos não revelados. 

O mercado teme uma queda na procura por farelo com o fechamento de plantas de empresas produtoras de carne. Além disso, com o menor interesse pelo etanol, há o temor de que a área estimada para o milho diminua, transferindo acres para o cultivo da soja. 

 Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 4,25 centavos ou 0,5% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,32 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 8,42 1/4 por bushel, com perda de 3,50 centavos ou 0,41%. 

 Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 3 ou 1,01% a US$ 293,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 26,67 centavos de dólar, baixa de 0,01 centavo ou 0,03% na comparação com o fechamento anterior.