COTAÇÕES

Alta de Chicago não motiva negócios na soja nesta terça-feira

No mercado exterior, comportamento de outras commodities, como o petróleo, também ajudou a sustentar a oleaginosa

A queda do dólar e o recuo dos prêmios limitaram a movimentação dos preços, que ficaram mistos no Brasil, ainda que em Chicago as cotações tenham subido nesta terça-feira (13).

Conforme analistas de Safras & Mercado, houve reporte de negócios com pagamento em julho e agosto, considerando melhores remunerações.

Ainda assim, o movimento ficou abaixo da expectativa. Estima-se que cerca de 100 mil toneladas tenham sido negociadas no país hoje. No Rio Grande do Sul, algo perto de 20 mil toneladas; no Paraná, entre 20 mil e 30 mil toneladas.

Veja a cotação da saca de 60kg de soja

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 133 para R$ 134
  • Região das Missões: valorizou de R$ 133 para R$ 134
  • Porto de Rio Grande: cresceu de R$ 138 para R$ 140
  • Cascavel (PR): aumentou R$ 120 para R$ 121,50
  • Porto de Paranaguá (PR): avançou de R$ 132 para R$ 133,50
  • Rondonópolis (MT): caiu de R$ 116,50 para R$ 115
  • Dourados (MS): subiu de R$ 118 para R$ 119
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 114 para R$ 113

Soja em Chicago

cotação preço soja

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços firmes.

A piora nas condições das lavouras norte-americanas deflagra um movimento de compras técnicas por parte de fundos e especuladores e colocaram os maiores níveis desde 11 de maio. A posição julho superou a barreira de US$ 14,00 por bushel.

O comportamento de outros mercados também ajudou a sustentar a oleaginosa. O petróleo subiu mais de 3% e o dólar recuou frente a outras moedas, condições que favorecem as commodities de exportação.

No financeiro, os investidores aguardam com otimismo a definição da política monetária do Fed, que será divulgada nesta quarta-feira (14).

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução de plantio das lavouras de soja. Até 11 de junho, a área plantada estava apontada em 96%. Na semana passada, eram 91%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 87%. A média é de 86%.

Sobre as condições das lavouras americanas de soja, até 11 de junho:

  • 59% estavam entre boas e excelentes condições
  • 32% em situação regular
  • 9% em condições entre ruins e muito ruins

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 26,50 centavos ou 1,93% a US$ 13,99 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 12,39 por bushel, com ganho de 30,50 centavos de dólar ou 2,52%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com ganho de US$ 0,10 ou 0,02% a US$ 397,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 55,43 centavos de dólar, com alta de 1,45 centavo ou 2,68%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,12%, sendo negociado a R$ 4,8610 para venda e a R$ 4,8590 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8480 e a máxima de R$ 4,8780.