Soja Brasil

Brasil tem dia de alta nos preços da soja com elevação do dólar

Contratos futuros com entrega em novembro fecharam em elevação moderada

Monte de soja em grão formando mapa do Brasil. Sobre ele, três notas de 50 reais. Ao redor, moedas de diversos valores
Preços da soja no Brasil em alta nesta quinta-feira. Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

O mercado brasileiro de soja teve um dia de bom ritmo de negócios, apesar da volatilidade de Chicago e dos prêmios mais baixos. A forte alta do câmbio favoreceu a elevação das cotações.

Acompanhe os preços domésticos da soja

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 181,00 para R$ 183,00

  • Região das Missões: a cotação valorizou de R$ 180,00 para R$ 182,00

  • Porto de Rio Grande: o preço cresceu de R$ 187,00 para R$ 191,00

  • Cascavel (PR): o preço foi elevado de R$ 181,50 para R$ 183,00

  • Porto de Paranaguá (PR): a saca passou de R$ 188,00 para R$ 190,00

  • Rondonópolis (MT): a saca subiu de R$ 166,00 para R$ 170,00

  • Dourados (MS): a cotação seguiu em R$ 173,50

  • Rio Verde (GO): a saca foi de R$ 169,00 para R$ 171,00

Soja em Chicago

soja estampada com dólar e real
Foto: Pixabay/Montagem: Canal Rural

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira (29) com preços em leve alta. O bom resultado das exportações semanais norte-americanas e os relatos de que a produtividade está abaixo da expectativa em partes do Meio Oeste estadunidense deram sustentação aos preços.

Mas os ganhos foram limitados pela queda do petróleo e pelos temores de uma recessão global, que mantém o clima de aversão ao risco no mercado financeiro. A expectativa de ampla safra sul-americana também é fator de pressão, com condições favoráveis de plantio no Brasil.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 1.003.000 toneladas na semana encerrada em 22 de setembro. A China liderou as importações, com 548.700 toneladas.

Para a temporada 2023/24, ficaram negativas em 30.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 275 mil e 850 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.

Os estoques trimestrais norte-americanos de soja na posição 1o de setembro deverão ficar abaixo do número indicado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em igual período do ano anterior. A projeção é de analistas e corretores entrevistados pelas agências internacionais, que indicam estoques trimestrais de 247 milhões de bushels. O relatório trimestral será divulgado às 13hs, nesta sexta, 30. Em igual período do ano anterior, o número era de 257 milhões de bushels.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 2,00 centavos ou 0,14% a US$ 14,10 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 14,20 1/2 por bushel, com ganho de 4,25 centavos de dólar ou 0,3%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 5,50 ou 1,33% a US$ 407,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 63,86 centavos de dólar, com ganho de 1,71 centavo ou 2,75%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,80%, sendo negociado a R$ 5,3930 para venda e a R$ 5,3910 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3740 e a máxima de R$ 5,4200.