John McCain lamenta crise do Lehman Brothers e elogia Tesouro americano

Candidato republicando à Casa Branca garante que vai manter EUA como principal mercado financeiro do mundoA declaração de falência do banco Lehman Brothers depois de 158 anos causou repercussão até nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. O candidato do Partido Republicano à Casa Branca, John McCain, lamentou nesta segunda, dia 15, a crise gerada pelo colapso do banco.

Ele insistiu em que uma de suas prioridades de seu Governo seria garantir que os Estados Unidos continuem sendo o principal mercado do mundo.

? [A crise] Passou uma enorme fatura para nossa economia e para o povo americano ? disse McCain, em comunicado, no qual se referiu ao colapso do Bear Stearns, às firmas hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac – que sofreram intervenção do Governo – e ao banco de investimento Lehman Brothers, que se declarou ontem em quebra.

O senador pelo Arizona elogiou que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos não tenham usado dinheiro público para resgatar o Lehman Brothers, uma postura que McCain disse ter defendido durante sua campanha eleitoral.

O candidato afirmou que o ocorrido era culpa de regulação e gestão ineficazes. Além disso, qualificou como “essencial” para os Estados Unidos que o país continue sendo o principal mercado do mundo.

? Essa será uma das principais prioridades de meu Governo ? disse o senador, que indicou que, para conseguir seu objetivo, iniciaria uma “grande reforma” em Washington e Wall Street.

Mencionou, nesse sentido, que ele e sua companheira de chapa, a governadora do Alasca, Sarah Palin, substituiriam a atual ineficaz e defasada regulação por transparência e responsabilidade em Wall Street.

? Restauraremos a confiança em nossos mercados e nossa liderança nos mercados financeiros ? disse o candidato à Casa Branca.