Soja Brasil

Preços da soja não aumentam, mesmo com forte alta de Chicago

Contratos com vencimento em maio registraram negócios. No entanto, segundo a Safras & Mercado, foram pontuais, pouco relevantes

O mercado brasileiro de soja teve um dia bastante lento. Os movimentos do dólar e da Bolsa de Chicago foram para lados opostos, deixando os preços mistos na
sessão. Contratos com vencimento em maio registraram negócios. No entanto, foram pontuais, pouco relevantes.

Confira as cotações

  • Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 150,00
  • Região das Missões: estabilizou em R$ 149,00
  • Porto de Rio Grande: permaneceu em R$ 158,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 141,00 para R$ 142,00
  • Porto de Paranaguá (PR): valorizou de R$ 153,00 para R$ 154,00
  • Rondonópolis (MT): continuou em R$ 135,00
  • Dourados (MS): cresceu de R$ 140,00 para R$ 141,00
  • Rio Verde (GO): ficou estável em R$ 135,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira (28) com preços em forte alta. Após atingir a mínima do ano na semana passada, o mercado engatou três sessões seguidas de ganhos, impulsionado por movimentos técnicos e pela menor aversão ao risco no financeiro.

Com as preocupações menores em torno da crise bancária nos Estados Unidos, o petróleo sobe e o dólar recua, condições que favorecem as commodities de exportação norte-americana, como a soja.

Contudo, em termos fundamentais, o quadro é de pressão, resultante da entrada da safra brasileira e da queda nos prêmios nos portos do Brasil. As cotações se tornam mais atrativas e a demanda se desloca para o mercado brasileiro.

O mercado também se posiciona frente a importantes relatórios que serão divulgados pelo USDA no final da semana: os estoques trimestrais em 1º de março e, principalmente, a intenção de plantio para a temporada 2023.

Contratos futuros

dinheiro, safra, recurso, safra - financiamento agrícola, Funrural
Foto: Ministério da Agricultura

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 25,50 centavos ou 1,76% a US$ 14,67 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,44 1/2 por bushel, com ganho de 23,75 centavos de dólar ou 1,67%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 11,90 ou 2,66% a US$ 457,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 55,05 centavos de dólar, com ganho de 0,50 centavo ou 0,91%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,80%, sendo negociado a R$ 5,1650 para venda e a R$ 5,1630 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1480 e a máxima de R$ 5,1940.