Soja Brasil

Soja: alta de Chicago impulsiona cotações brasileiras

Os prêmios estão melhores, o que ajuda a aliviar as cotações domésticas, conforme coloca a Safras Consultoria

O mercado brasileiro de soja teve uma sexta-feira (5) de preços mais altos em linha com a Bolsa de Chicago (CBOT). No entanto, manteve o ritmo lento de negócios da semana.

Os prêmios estão melhores, o que ajuda a aliviar as cotações domésticas, conforme coloca a Safras Consultoria. Para o produtor, as cotações ainda são baixas e as margens seguem apertadas. A comercialização, assim, segue lenta e atrasada em relação ao ano passado.

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 133 para R$ 135
  • Região das Missões: avançou de R$ 132 para R$ 133
  • Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 142 para R$ 143
  • Cascavel (PR): passou de R$ 129 para R$ 130
  • Porto de Paranaguá (PR): subiu de R$ 140 para R$ 141
  • Rondonópolis (MT): passou de R$ 117 para R$ 119
  • Dourados (MS): cresceu de R$ 125 para R$ 126
  • Rio Verde (GO): foi de R$ 122 para R$ 123,50

Bolsa de Chicago

  • Contratos futuros da soja negociados na CBOT fecharam a sexta-feira com bons ganhos, garantindo a valorização da primeira semana de maio.
  • Após a divulgação de dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, o clima de aversão ao risco diminuiu, com capital migrando para as commodities. Petróleo e bolsas subiram e o dólar caiu, cenário favorável às commodities.
  • Para a próxima semana, o clima, ainda favorável ao cultivo, volta ao foco, além do relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os números serão divulgados na sexta.
  • Impulsionado pela soja, exportações crescem 7,9% em Paranaguá

Contratos futuros

dólar
Foto: Pixabay
  • Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 18,75 centavos ou 1,32% a US$ 14,36 1/2 por bushel
  • A posição novembro teve cotação de US$ 12,80 por bushel, com ganho de 11,50 centavos de dólar ou 0,9%.
  • Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com ganho de US$ 1,50 ou 0,35% a US$ 426,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 54,33 centavos de dólar, com ganho de 1,85 centavo ou 3,52%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,96%, sendo negociado a R$ 4,9450 para venda e a R$ 4,9430 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9250 e a máxima de R$ 5,0070. Na semana, a  desvalorização foi de 0,86%.