Soja Brasil

Umidade elevada do solo em MT e baixa no RS prejudica soja

Trato no campo pode ser prejudicado por estiagens da mesma forma que é atrapalhado pelo excesso de água e baixa luminosidade

A umidade do solo é crucial para o desenvolvimento da soja. Neste sentido, alguns estados brasileiros produtores estão com níveis plenamente satisfatórios, entre 90% e 100%. É o caso de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Bahia (exceto o norte) e toda a parte leste de Santa Catarina.

No entanto, o extremo sul e parte do leste do Rio Grande do Sul seguem com baixos índices de água no solo, entre 40% e 50%. No decorrer do verão, como já vem sendo dito, o estado vai sofrer com estiagens mais prolongadas por conta do fenômeno La Niña. O cenário de umidade aquém do ideal é o mesmo para o nordeste paranaense, bem como para o sul e leste de Mato Grosso do Sul.

Umidade no decorrer da semana

Entre a próxima terça (23) e o sábado (27), a formação de uma área de baixa pressão vai trazer a chuva para locais isolados do Rio Grande do Sul. Por lá, são esperados 30 mm nesse período. Entretanto, o oeste do estado continua com tempo mais seco.

Todavia, a umidade segue bastante elevada nesses próximos cinco dias para o Brasil central. Até o próximo sábado, por exemplo, são esperados 100 mm de chuva para o Mato Grosso. No estado líder em produção de soja, aliás, o excesso de umidade e falta de luminosidade pode atrapalhar o desenvolvimento da lavoura.

Já na região do Matopiba, até o dia 27, a previsão é de até 50 mm no Tocantins e 30 mm no Maranhão, na Bahia e no Piauí.