Soja Brasil

Veja como o relatório do USDA afetou os preços da soja no Brasil

Contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 76 centavos a US$ 14,88 1/4 por bushel

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Preços da soja subiram no Brasil. Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

Os preços da soja subiram no Brasil nesta segunda-feira (12), puxados pela disparada das cotações em Chicago. No entanto, os negócios foram pontuais. Não houve grande oferta da oleaginosa no mercado, com o foco voltado ao milho.

Veja cotações nas principais praças brasileiras

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 181,00 para R$ 184,00

  • Região das Missões: a cotação cresceu de R$ 180,00 para R$ 183,00

  • Porto de Rio Grande: o preço elevou de R$ 187,00 para R$ 191,00

  • Cascavel (PR): o preço valorizou de R$ 180,50 para R$ 183,50

  • Porto de Paranaguá (PR): a saca passou de R$ 187,00 para R$ 190,00

  • Rondonópolis (MT): a saca foi de R$ 167,00 para R$ 169,00

  • Dourados (MS): a cotação subiu de R$ 174,00 para R$ 176,00

  • Rio Verde (GO): a saca cresceu de R$ 168,00 para R$ 170,00

Soja em Chicago

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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em forte alta. Os ganhos foram determinados pelo relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicou safra e estoques dos Estados Unidos abaixo do esperado.

O relatório indicou que a safra norte-americana de soja deverá ficar em 4,378 bilhões de bushels em 2022/23, o equivalente a 119,15 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 50,5 bushels por acre. Em agosto, as indicações eram de 4,531 bilhões de bushels – 123,3 milhões de toneladas – e 51,9 bushel, respectivamente. O mercado apostava em número de 4,481 bilhões de bushels ou 122 milhões de toneladas.

A área colhida teve sua previsão revisada de 87,2 milhões de acres para 86,6 milhões de acres.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 76,00 centavos ou 5,38% a US$ 14,88 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 14,92 1/4 por bushel, com ganho de 74,75 centavos de dólar ou 5,27%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 23,90 ou 5,81% a US$ 434,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 66,49 centavos de dólar, com ganho de 1,67 centavo ou 2,57%.

Estoques finais

Os estoques finais estão projetados em 200 milhões de bushels ou 5,44 milhões de toneladas. Em agosto, o número era de 245 milhões de bushels ou 6,67 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 240 milhões ou 6,53 milhões de toneladas. O USDA indicou esmagamento em 2,225 bilhões de bushels e exportação de 2,085 bilhões. No mês passado, a previsão era de 2,245 bilhões e de 2,155 bilhões, respectivamente.

Em relação à temporada 2021/22, o Departamento indicou produção de 4,435 bilhões de bushels, ou 120,7 milhões de toneladas. Os estoques foram indicados em 240 milhões de bushels ou 6,53 milhões de toneladas. O mercado apostava em número de 233 milhões ou 6,34 milhões.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,97%, sendo negociado a R$ 5,0970 para venda e a R$ 5,0950 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0840 e a máxima de R$ 5,1380.