Um recente estudo conduzido pela Liga Ventures, em parceria com a Bunge e o Hub CNA Digital, revelou que as agtechs utilizam diversas tecnologias para impulsionar a capacidade produtiva do agronegócio. Na América Latina, essas startups arrecadaram mais de R$1,23 bilhão no ano passado, marcando uma queda de 32,8% em relação a 2022.
O levantamento mapeou 978 startups focadas na produção agropecuária na região, distribuídas em 22 categorias. Surpreendentemente, 809 delas são brasileiras, evidenciando o protagonismo do Brasil nesse cenário. A categoria de biotecnologia lidera o número de startups na América Latina, seguida por soluções de backoffice para o agronegócio, gestão da pecuária, VANTs, drones, geoprocessamento, gestão de plantio, análise e nutrição de plantas.
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De acordo com Danielle Leonel, representante da Liga Ventures, mais de 80% dessas startups são do mercado brasileiro. Ela destaca que as soluções tecnológicas demandadas pelos produtores variam conforme a região, mas a conectividade, rastreabilidade, identificação individual de bovinos, segurança no campo e crédito de carbono são temas recorrentes.
O estudo revela que a ascensão das startups do agronegócio ocorreu principalmente durante a pandemia, com 39% delas sendo criadas entre 2019 e dezembro de 2023. A biotecnologia permanece como a principal categoria fundada nos últimos anos, refletindo as tendências no setor agrícola.
Apesar da queda no volume de captação de recursos em 2023, a inovação e o surgimento de startups continuam a impulsionar a transformação digital no agronegócio latino-americano.
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