Já o Sudeste e parte do Centro-Oeste continuam a enfrentar clima seco e falta de precipitações. Confira as perspectivas para este início de semana
A semana começa com chuva forte no extremo sul do Brasil, devido à formação de uma frente fria. Entre Roraima e o noroeste do Pará instabilidades tropicais causam pancadas isoladas de chuva. No entanto, o que predomina é o tempo firme na maior parte do Brasil, por influência de uma massa de ar seco.
Julho começa ainda com as mesmas características do término de junho: chuvas concentradas nos dois extremos do País (Sul e extremo norte) e tempo seco e até mesmo quente no interior do Brasil. Mesmo que passem frentes frias, elas avançam direto do Sul para o oceano trazendo pouca ou nenhuma chuva ao Sudeste. Neste aspecto, as poucas chuvas costeiras que acontecem na segunda e na quarta semana do mês no Sudeste trazem precipitações mais para o litoral. Chove mais do que a média no Rio Grande do Sul em julho.
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O frio da madrugada deve se fazer presente na maior parte do Brasil central por causa das manhãs mais secas. No Sul, há uma onda de frio prevista para o final do primeiro decêndio, mas sem valores extremos. O frio aumenta novamente na última semana do mês no estado gaúcho.
SUL
Uma frente fria que avança pelo Rio Grande do Sul e provoca chuva logo nas primeiras horas do dia na fronteira com o Uruguai. As instabilidades se espalham pelas demais áreas do estado gaúcho até o fim da noite, mas em forma de pancadas isoladas e com baixos volumes acumulados. Em todas as áreas a tendência é de temperaturas elevadas à tarde, com exceção do extremo sul gaúcho, onde a nebulosidade desde a manhã impede o aquecimento. Além disso, com a aproximação do sistema frontal, os ventos ganham intensidade em grande parte do estado, com rajadas em torno de 60km/h.
SUDESTE
A primeira semana de julho começa com tempo firme no Sudeste. Estamos com um bloqueio atmosférico, que impede o avanço das frentes frias para a região. As temperaturas sobem rapidamente ao longo do dia e a umidade relativa do ar fica abaixo o ideal nas horas mais quentes, principalmente na metade oeste dos estados de São Paulo e Minas Gerais. A exceção para chuva fica sobre o extremo nordeste do Espírito Santo, que recebe chuva fraca e isolada à tarde.
CENTRO-OESTE
A primeira semana de julho é de tempo firme no Centro-Oeste do Brasil, um bloqueio atmosférico impede o avanço das frentes frias. Assim o sol predomina ao longo do dia e favorece a rápida elevação das temperaturas. Junto com o calor, a umidade relativa do ar cai e fica abaixo do ideal, resultando em elevada quantidade de poluentes na atmosfera e no maior risco para queimadas.
NORDESTE
A primeira semana de julho é de tempo firme na maior parte do Nordeste. Uma massa de ar seco predomina e garante a presença do sol, com poucas nuvens no interior da região. Apenas nas áreas do litoral é que há influência dos ventos úmidos do mar e condição para rápidas pancadas de chuva ao longo do dia, sempre alternadas por períodos de tempo mais firme e com sol. Faz calor em todos os estados e a umidade do ar fica baixa no interior nordestino, durante as horas mais quentes do dia
NORTE
A primeira semana de julho é de tempo firme entre o Tocantins e o sul do Acre. Nestas áreas o sol predomina com poucas nuvens e a umidade relativa do ar pode até ficar abaixo do ideal, no meio da tarde. No norte do Amazonas, em Roraima, no Amapá e no norte do Pará o tempo segue instável e a chuva pode ocorrer a qualquer momento, sempre alternada por períodos de tempo mais firme. Faz calor em todos os estados.
Terça-feira
SUL
A frente fria continua avançando pela região Sul do Brasil e deixa condições para pancadas de chuva em grande parte do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Já no Paraná, somente a faixa leste e extremo sul é que há condições para chuva, como é o caso de Curitiba. Nas demais áreas, o tempo firme predomina. Com relação às temperaturas, apenas no estado do Paraná é que a temperatura segue mais elevada, nas demais áreas, a sensação de calor diminui se comparada com os dias anteriores, pois com a passagem da frente fria os ventos passam a soprar do quadrante sul, o que traz um ar mais frio para a região.
SUDESTE
Na terça-feira (3), a massa de ar seco continua atuando no Sudeste e deixa o tempo seco e firme. Por conta deste fenômeno, a umidade relativa do ar volta a ficar em estado crítico no meio da tarde no interior da região, principalmente no interior do estado de São Paulo e de Minas Gerais. Os ventos ficam de intensidade moderada principalmente no litoral sul do estado paulista. Além disso, da faixa litorânea paulista até o litoral sul do Rio de Janeiro uma frente fria, bastante afastada na costa, ajuda organizar nebulosidade e eventual chuva isolada, mas sem grandes acumulados.
CENTRO-OESTE
A terça-feira (3) continua com tempo firme e sem condições para chuva em nenhuma das áreas do Centro-Oeste. Por conta dessa massa de ar seco, que atua em toda a região, a umidade relativa do ar tende a ficar baixa, podendo entrar em estado crítico, principalmente na região central do Centro-Oeste. Além disso, as temperaturas tendem a permanecer mais amenas no começo do dia e vão subindo gradativamente ao longo do dia, aumentando a sensação de calor.
NORDESTE
A terça-feira (dia 3) continua com pancadas de chuva predominando apenas na faixa litorânea da região Nordeste. Com relação às temperaturas, a sensação de calor permanece a dominar em toda a região, principalmente no interior dos Estados.
NORTE
Na terça-feira(03), a chuva persiste na faixa norte da região Norte, enquanto na faixa sul o tempo fica mais seco e firme, sem condições para chuva. As temperaturas continuam altas e a sensação térmica abafada predomina em toda a região.
Quarta-feira
SUL
Apesar da frente fria se afastar na região Sul na quarta-feira, novas áreas de instabilidade associada aos ventos úmidos vindos de noroeste mantêm a chuva em algumas áreas da região. O destaque é o elevado volume de chuva previsto para algumas cidades da metade norte do Rio Grande do Sul. Já no sul gaúcho, oeste de Santa Catarina e na maior parte do Paraná o tempo fica firme. A temperatura cai ainda mais com relação ao dia anterior no Rio Grande do Sul e também na faixa leste de Santa Catarina e Paraná. Com relação a temperatura, a manhã da quarta-feira (04), segundo os modelos de previsão, é a mais gelada da semana em cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Não se descarta inclusive geada em pontos muito isolados da Campanha Gaúcha e entre as serras gaúcha e catarinense.
SUDESTE
Na quarta-feira (4) também não se descarta chuva isolada em áreas litorâneas de São Paulo e Rio de Janeiro, incluindo a capital do último estado. Nas demais áreas tempo seco e baixa umidade do ar à tarde. A temperatura chega a diminuir em áreas do leste do Sudeste, devido à passagem da frente fria, bastante afastada no Oceano, mas sem extremos e a partir da quinta-feira (05) a temperatura já volta a subir um pouco mais
CENTRO-OESTE
O calor e o tempo seco predominam também na quarta-feira (4). Apenas áreas ao leste de Goiás e extremo sul do Mato Grosso do Sul tem temperaturas ligeiramente mais amenas durante a tarde. Novamente a umidade do ar atinge níveis críticos no meio da tarde. Há pelo menos dois meses, áreas do interior e leste do Centro-Oeste não recebem uma gota de chuva e a tendência é que a massa de ar seco continue mantendo o tempo firme. Apenas no final do mês de julho as chuvas retornam, mas com baixo acumulado, para pontos isolados ao sul do Mato Grosso do Sul.
NORDESTE
Na quarta-feira (4) a possibilidade de chuva é maior entre o litoral do Maranhão e Ceará, nas demais áreas litorâneas há chance para eventual chuva isolada. Mesmo assim, não há previsão de chuva volumosa em nenhuma área da costa nordestina. Sobre o interior da região o tempo seco, como é comum nesta época do ano, predomina.
NORTE
O volume de chuva continua mais elevado sobre Roraima. Na quarta-feira (4) a nebulosidade até aumenta em áreas ao norte o Tocantins que estão com tempo seco há muitos dias, mas a chance de chuva é baixa e se ocorrer o volume é pouco expressivo. No decorrer dos próximos dias ainda teremos a atuação de uma massa de ar seco pelo interior do Brasil, garantindo o tempo firme na faixa sul da região. Nas áreas mais próximas ao Centro-Oeste o número de focos de incêndio continua aumentando, devido ao tempo seco que vai predominar pelo menos até o final de Setembro, quando as chuvas começarem a retornar para estas áreas junto com o início da primavera.
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