Os contratos do trigo operam com preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado é sustentado pelo tempo quente e seco nos Estados Unidos e em outros importantes países exportadores do cereal, que estimaram produtividades menores em consequência. A alta do petróleo em Nova York e o bom desempenho das bolsas de valores europeias completam o quadro positivo aos preços. Na semana, o contrato dezembro/23 ainda acumula 0,9% de perdas até este momento.
O calor prolongado em muitas regiões ucranianas secou o nível superior do solo, criando condições desfavoráveis para a próxima semeadura de grãos no inverno, disseram analistas da APK-Inform citando meteorologistas. A Comissão Europeia também reduziu ainda mais as suas perspectivas para a produção da União Europeia das principais culturas de cereais e oleaginosas.
Os contratos com vencimento em dezembro de 2023 operam cotados a US$ 6,33 3/4 por bushel, alta de 2,00 centavos de dólar por bushel ou 0,31% em relação ao fechamento anterior.
Notícias Relacionadas
Ontem, o trigo encerrou com preços significativamente mais baixos. Em sessão volátil, o mercado chegou a registrar alta durante a manhã, estendendo os bons ganhos da quarta-feira. Mas preponderou um movimento de realização de lucros, diante da firmeza do dólar frente a outras moedas. O cenário externo ruim, com queda na maioria das bolsas de valores da Europa e dos Estados Unidos, também abriu espaço para a correção. Já as exportações semanais norte-americanas ficaram na
parte de cima das estimativas, mas não foram suficientes para sustentar as cotações.
Os contratos com entrega em dezembro de 2023 fecharam cotados a US$ 6,31 3/4 por bushel, perda de 8,00 centavos de dólar, ou 1,25%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em março de 2024 encerraram negociados a US$ 6,58, baixa de 7,50 centavos de dólar, ou 1,12%, em relação ao fechamento anterior.
______
Saiba em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Siga o Canal Rural no Google News.
