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Trump pode impor tarifas à China se acordo comercial for desrespeitado

O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, afirma que está sendo considerada a relação comercial da China com o Irã, de olho em ‘qualquer receita que possa financiar atividades terroristas iranianas’

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Assinatura do acordo, que será realizada na próxima quarta-feira,15, representa apenas o primeiro passo da negociação da guerra comercial. Foto: Shealah Craighead/ The White House

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, afirmou no domingo, 12, que o governo norte-americano não descarta a retomada das tarifas à China caso o acordo comercial entre os dois países seja descumprido. “Se eles não cumprirem com o acordo, o presidente tem a autoridade de aplicar tarifas e tarifas adicionais”, afirmou.

De acordo com Mnuchin, a cerimônia de assinatura do acordo, que será realizada na próxima quarta-feira,15, representa apenas o primeiro passo da negociação da guerra comercial. “Essa é uma negociação histórica, mas como nós dissemos, há uma fase dois. Essa é a primeira fase”, comentou.

Mnuchin pontuou que está sendo considerada a relação comercial da China com o Irã. Segundo ele, a China importa cerca de 70% do petróleo produzido no país persa, que está em crise com os Estados Unidos desde a morte do general iraniano Qassim Soleimani. “A China está sujeita a sanções como qualquer outro país”, afirmou o secretário. 

Segundo Mnuchin, o objetivo é discutir a suspensão de negociações de ‘qualquer receita que possa financiar suas atividades terroristas e o desenvolvimento de armas nucleares’. “Nós não queremos punir a população do Irã, queremos cortar o financiamento que vai para más ações”, disse.