Na última terça, 25, uma empresa norte-americana desistiu de participar de uma campanha dos brasileiros. Porém, a entidade garante que prepara novos projetos para promover o etanol de cana de açúcar.
? Nos EUA, temos uma agência de comunicação trabalhando campanhas para convencer os americanos e os congressistas sobre a importância do etanol de cana ? disse Jank.
As barreiras internacionais ao biocombustível do Brasil foram discutidas nesta quinta, durante uma conferência em São Paulo. Participaram dos debates algumas das maiores autoridades em energia renovável do Brasil e do exterior. Os palestrantes reafirmaram o potencial do Brasil para se tornar um grande exportador mundial de etanol. Porém, a cobrança de taxas elevadas sobre o produto brasileiro ainda preocupa.
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? O etanol brasileiro é taxado lá, porque, senão, o etanol deles não teria como competir com o nosso ? disse o presidente do Ceesp, José Goldemberg.
Na opinião de especialistas que atuam no exterior, uma solução definitiva para o problema da exportação de etanol do Brasil ainda deve demorar.
? A solução é desvincular a matéria-prima do mercado alimentar como as celulósicas. Nos próximos 10 anos, as matérias-primas ainda devem ser as mesmas ? avaliou Sérgio Trindade, da International Fuel Technology.
Um bom exemplo que prova resistência foi um protesto pela alta taxação americana que a Unica havia programado em dois postos de combustíveis de Washington, na última terça, dia 25. A gasolina nestes postos seria oferecida com um desconto de US$ 0,14 por litro, justamente o valor da tarifa cobrada do etanol brasileiro. De última hora e sem explicação, a empresa desistiu, alegando pressões políticas.
