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Vazio sanitário da soja começa nesta sexta na Bahia

Norma determina ausência total da planta por um período de 60 diasComeça a vigorar nesta sexta, dia 15, a determinação da Portaria nº 623 do Ministério da Agricultura que trata do vazio sanitário da soja na Bahia. A normativa estabelece a ausência total de plantas vivas da cultura da soja por um período de 60 dias durante a entressafra e tem por objetivo a redução da fonte de inoculo do fungo phakopsora pachyrhizi, agente causador da praga.

A portaria visa também instituir ações e medidas fitossanitárias para prevenção e controle da ferrugem asiática da soja no oeste do Estado. Os produtores de soja têm até o dia 15 de outubro de cada ano para atualizar seu cadastro junto à Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).

O vazio sanitário entra em vigor na safra de 2008/2009 e compreende o período de 15 de agosto a 15 de outubro de cada ano. A cultura da soja consome grande quantidade de defensivos agrícolas. Por meio do vazio, a Adab pretende reduzir de 2 para 1,5 por safra, as aplicações de defensivos agrícolas.

Segundo o diretor de defesa vegetal da Adab, Cássio Peixoto, essa é uma ferramenta de manejo no controle da praga, cuja fiscalização é atribuída a Adab, de modo a garantir ao estado posição de vanguarda nos tetos de produtividade alcançados na safra 2007/2008.

A decisão de adotar 60 dias para o vazio, enquanto que a maioria dos outros estados utiliza 90, é resultado do estudo dos aspectos econômicos com objetivo de desonerar o produtor do custo para o arranquio de plantas durante o vazio. Estados produtores de soja no paíss como Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e São Paulo, já adotaram o vazio sanitário anteriormente.

A maior incidência da ferrugem asiática no estado ocorreu na safra de 2002/2003, gerou uma perda de 30% de quebra da safra e acarretou um prejuízo de U$ 150 milhões. Com o programa, o estado registrou o menor numero de focos da ferrugem no país na safra 2007/2008, alcançando uma produção de 2,84 milhões de toneladas em uma área de 935 mil hectares, com produtividade de 50,6 sacos por hectare.

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