O mercado brasileiro de soja teve bom movimento nesta sexta-feira (4). O dólar caiu em relação ao real, mas Chicago e os prêmios compensaram positivamente. Assim, os preços domésticos da oleaginosa subiram.
Segundo analistas de Safras & Mercado, na semana, os volumes negociados foram moderados: algo
entre 500 mil e 700 mil toneladas. Destaque para Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso.
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 148 para R$ 150
- Região das Missões: avançou de R$ 146 para R$ 148
- Porto de Rio Grande: cresceu de R$ 156 para R$ 159
- Cascavel (PR): valorizou de R$ 138 para R$ 139
- Porto de Paranaguá (PR): subiu de R$ 148 para R$ 149
- Rondonópolis (MT): cresceu de R$ 124 para R$ 127
- Dourados (MS): estabilizou em R$ 126
- Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 125
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Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos, reduzindo a perda acumulada ao longo da semana.
Sinais de demanda pela soja norte-americana, as preocupações com a situação no Mar Negro e a menor aversão ao risco no financeiro determinaram a reação.
A procura pela oleaginosa dos Estados Unidos esteve presente ao longo da semana, principalmente por parte da China. As exportações semanais superaram as expectativas e houve vendas por parte de exportadores privados.
Durante boa parte do dia, trigo e milho tiveram bons ganhos, com preocupações renovadas em torno do fluxo de grãos no Mar Negro, o que ajudou também a soja. Para completar, o petróleo subiu e o dólar recuou frente a outras moedas em dia de menor aversão ao risco no mercado financeiro, favorecendo as commodities.
Na semana, o resultado foi negativo ainda com pressão vinda da melhora no clima no cinturão produtor norte-americano. Os agentes começam a se posicionar frente ao relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta (11).
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 5,00 centavos ou 0,36% a US$ 13,87 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,33 1/4 por bushel, ganho de 8,00 centavos de dólar, ou 0,60%, na comparação com o dia anterior.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 0,80 ou 0,20% a US$ 397,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 61,52 centavos de dólar, com alta de 1,48 centavo ou 2,46%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,44%, sendo negociado a R$ 4,8751 para venda
e a R$ 4,8731 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$
4,8459 e a máxima de R$ 4,9198. Na semana, a moeda teve valorização de 3,05%.
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