COTAÇÕES

Veja como os preços da soja começaram a semana no Brasil

Em Chicago, os contratos do grão com entrega em novembro fecharam com alta de 18,50 centavos ou 1,41% a US$ 13,26 por bushel

O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com preços firmes, mas com poucos negócios. A alta das cotações em Chicago e a valorização de mais de 1% do dólar favoreceu a firmeza.

Apesar disso, foram poucas ofertas registradas. Analistas de Safras & Mercado observam que menos de 10 mil toneladas foram movimentadas no porto de Paranaguá.

Já em Rio Grande, o movimento também foi fraco. A nível nacional, menos de 50 mil toneladas. Os agentes estiveram mais focados no milho.

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 147 para R$ 149
  • Região das Missões: avançou de R$ 146 para R$ 148
  • Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 155 para R$ 158
  • Cascavel (PR): cresceu de R$ 136 para R$ 138
  • Porto de Paranaguá (PR): valorizou de R$ 146 para R$ 148
  • Rondonópolis (MT): foi de R$ 126 para R$ 128
  • Dourados (MS): subiu de R$ 126 para R$ 128
  • Rio Verde (GO): avançou de R$ 123 para R$ 126

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos.

A boa demanda pela oleaginosa norte-americana, com o anúncio de nova venda por parte dos exportadores privados, o reflexo ainda dos dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e a forte desvalorização do peso argentino sustentaram as cotações na abertura da semana.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 416 mil toneladas de soja em grãos para destinos não revelados, a serem entregues na temporada 2023/24.

Esmagamento nos Estados Unidos

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Foto: United Soybean Board/CCommons

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) divulga nesta terça-feira (15), o resultado do esmagamento dos Estados Unidos no mês de julho.

Os números saem às 13 horas, horário de Brasília. O mercado aposta em 171,3 milhões de bushels. Em junho, os esmagamentos somaram 165,02 milhões de bushels. Em julho do ano passado, ficou em 170,22 milhões de bushels.

Na sexta, o USDA indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,205 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 114,44 milhões de toneladas. Os estoques finais estão projetados em 245 milhões de bushels ou 6,67 milhões de toneladas.

Na Argentina, a forte desvalorização do peso, após o resultado das prévias eleitorais, fez os produtores segurarem a soja e evitar vender aos processadores. Com a perspectiva de menor oferta, farelo e soja subiram.

Contratos futuros

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Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 18,50 centavos ou 1,41% a US$ 13,26 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,34 3/4 por bushel, ganho de 17,50 centavos de dólar, ou 1,32%, na comparação com o dia anterior.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com ganho de US$ 3,30 ou 0,84% a US$ 392,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 61,15 centavos de dólar, com alta de 0,93 centavo ou 1,54%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,20%, sendo negociado a R$ 4,9650 para venda e a R$ 4,9630 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9116 e a máxima de R$ 4,9713.