Agronegócio

Faesp elogia preocupação ambiental e recursos para armazenagem do novo Plano Safra

Para o vice-presidente da entidade, Tirso Meirelles, entretanto, o valor destinado ao seguro rural ficou aquém do desejado

O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso Meirelles, elogiou as características do Plano Safra 2021/2022, lançado nesta terça-feira, 22, em função do forte caráter ambiental de seu conteúdo. “Foi realmente um lançamento diferente, porque focaram muito na sustentabilidade, por isso que nós estamos falando que o Plano é Safra Ambiental”, disse.

Meirelles afirma, entretanto, que o valor destinado ao seguro rural ficou aquém do desejado. “Nós pedimos R$ 1,5 bilhão para o seguro, veio R$ 1 bilhão. É pouco, mas ainda assim, [o governo] conseguiu ‘criar’ R$ 1 bilhão”.

O dirigente também lamentou que o valor destinado à equalização dos juros não tivesse atingido os R$ 15 bilhões aguardados pelo setor, mas sim R$ 13 bilhões. “A equalização ajuda a diminuir a taxa de juros, principalmente agora, quando os custos de produção aumentaram muito”, disse.

No geral, o vice-presidente da Faesp considera que o Plano Safra foi positivo, ainda que seja necessário que o governo repense alguns pontos para efetivamente amparar o setor produtivo, que vem sendo uma âncora econômica. “A agricultura deu sustentabilidade ao nosso país, com emprego, renda, abastecimento e exportação”, enumera Meirelles.