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Embargo chinês afeta resultado das exportações brasileiras, diz IBGE

Segundo pesquisadores do instituto, a economia brasileira já sente os efeitos da suspensão das vendas de carne bovina ao mercado asiático

A queda recorde nas exportações, que tombaram 9,8% no Produto Interno Bruto (PIB), na comparação com o segundo trimestre, já foi afetada pelo embargo da China às compras de carne do Brasil, informou nesta quinta-feira Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo os pesquisadores do IBGE, como o embargo começou no início de setembro, já produziu efeitos sobre o PIB do terceiro trimestre.

Conforme os dados das Contas Nacionais Trimestrais, divulgados hoje pelo IBGE, o tombo de 9,8% nas exportações foi o maior, nessa ótica de comparação, já registrado na série histórica do PIB, iniciada em 1996.

Segundo Palis, apesar do efeito do embargo à carne no fim do terceiro trimestre, o principal motivo para tamanha queda nas exportações foi a base de comparação elevada no segundo trimestre. Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, as exportações avançaram 4,0%, abaixo do salto de 14,2% visto no segundo trimestre ante igual período de 2020.

Já as importações, que caíram 8,3% ante o segundo trimestre, mas saltaram 20,6% sobre o terceiro trimestre de 2020, tiveram impacto da compra e fabricação de vacinas.

Na comparação interanual, as importações foram puxadas pela indústria automotiva, por farmacêuticos e farmoquímicos, máquinas e equipamentos e produtos químicos.

Segundo Palis, o Brasil já importa bastante farmoquímicos, mas, no terceiro trimestre, a compra de vacinas prontas contra a covid-19 e de insumos para produzir as vacinas fabricadas localmente elevaram ainda mais essas importações.

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