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Carne bovina: embargo chinês resulta em pior novembro para exportações desde 2016

No mês passado, o volume das exportações brasileiras foi 51% menor. Brasil esperava embarcar 300 mil toneladas, mas vendeu apenas 81 mil

As exportações brasileiras de carne bovina fecharam novembro com mais um resultado negativo. No último mês, o Brasil negociou com o exterior 81,174 mil toneladas, muito abaixo das 167,736 mil toneladas negociadas em novembro de 2020, ou retração de 51,6% e ainda resultado do embargo imposto pela China.

“Foi um resultado péssimo para novembro, o pior para um mês desde 2016, ficando muito abaixo do esperado. Deveríamos ter exportado um volume de 300 mil toneladas de carne bovina se a China estivesse presente”, avalia o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias.

Desde o início da suspensão das vendas de carne à China, principal importador, este é o segundo mês com recuo nas vendas externas. Em outubro, o número total das exportações recuou 43% em volume, segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

Como já era esperado pelo mercado, a ausência do principal comprador de carne bovina brasileira vai impactar nos números finais de 2021. Segundo estimativa da Safras, as exportações devem encerrar o ano com 2,6 milhões de toneladas, ante 3 milhões que estavam previstas antes da proibição chinesa.

Até quando vai o embargo à carne bovina?

No mês passado, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que a liberação de autoridades chineses dos lotes que estavam certificados antes do embargo seria o primeiro passo para a retomada total das vendas ao país asiático. Na ocasião, a ministra disse acreditar que a suspensão dos embarques poderia ocorrer neste mês de dezembro. No entanto, sem qualquer posicionamento oficial da China, o analista da Safras acredita que o Brasil só deverá exportar carne bovina para a China em 2022.

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