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IGP-10 sobe 1,19% em novembro e acumula alta de 17,47% em 2021

A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 0,94% para 8,48%

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,19% em novembro, acelerando-se em relação a outubro, com queda de -0,31%, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-10 acumula alta de 17,47% no ano e de 19,78% em 12 meses.

Entre os componentes do indicador, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,31% em novembro, depois de ter caído 0,77% em outubro. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) manteve o ritmo de alta e subiu 0,79% em novembro. Em outubro, o índice havia apresentado taxa de 1,26%, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,95%.

Nos estágios do IPA, os preços dos Bens Finais subiram de 1,10% em outubro para 1,29% em novembro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 0,94% para 8,48%.

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Foto: Tony Winston/Agência Brasília

O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 0,73% em novembro. No mês anterior, a taxa subira 1,08%.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 1,91% em outubro para 3,71% em novembro. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 3,62% para 9,28%.

O índice de Bens Intermediários, obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 2,85% em novembro, ante 1,65% no mês anterior.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de -4,62% em outubro para -0,98% em novembro. As principais contribuições para esta taxa menos negativa partiram dos seguintes itens: minério de ferro (-19,46% para 1,23%), café em grão (6,87% para 11,34%) e algodão em caroço (-0,28% para 4,64%).

“Os combustíveis contribuíram para a aceleração da taxa do IGP-10. Os preços do diesel (3,60% para 10,10%) e da gasolina (0,57% para 10,31%) avançaram significativamente no IPA. A taxa do índice ao produtor não subiu mais, devido a queda registrada nos preços de importantes commodities agrícolas como, por exemplo, bovinos (-4,11% para -8,46%), milho (-4,99% para -4,63%) e soja (-0,16% para -1,39%)”, afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços.

Consumidor

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,79% em novembro. Em outubro, o índice havia apresentado taxa de 1,26%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (3,50% para 0,05%), Habitação (1,67% para 0,36%), Alimentação (1,30% para 0,81%) e Comunicação (0,35% para 0,33%). As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: passagem aérea (28,66% para -0,42%), tarifa de eletricidade residencial (5,41% para 0,06%), frutas (5,37% para -1,82%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,70% para 0,07%).