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Milho: quebra de safra no RS entra no radar do mercado

Segundo a Safras, até o momento, as perdas nas lavouras do estado chegam até 50%; cenário impacta no estoque de passagem

O mercado de milho acompanha o movimento de preços internacionais e aguarda para saber qual será o comportamento nesta nova semana. No Brasil, a preocupação se volta para a safra no Rio Grande do Sul, onde já são estimadas perdas que podem chegar aos 50%.

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho nesta semana. As dicas são do analista da Safras Consultoria, Paulo Molinari:

– O mercado externo surpreendentemente sustenta preços próximos aos US$ 5.80 na CBOT sem novos fatos;

– Mesmo as perdas do trigo na Bolsa de Chicago na semana não conseguiram pressionar o milho;

– Boa demanda para etanol é um fator positivo e expectativas com retomada de compras pela China ajudaram. Mesmo assim, para a segunda maior safra norte-americano, US$ 5.80/5.90/bushel parece alto demais;

– Clima na Argentina é normal até o momento e sem efeitos para o mercado internacional. Contudo, o paíos está apenas plantando e tem ainda 90 dias de clima a frente;

– Possibilidade de guerra envolvendo Rússia e Ucrânia pode estar colaborando neste movimento de sustentação do milho

Mercado interno

– O Mercado interno de milho segue com dois indicadores preponderantes;

– O primeiro, o forte line-up de 3,6 milhões de toneladas em dezembro e a possibilidade de embarques fortes ainda em janeiro;

– O segundo, a nova quebra na safra no Rio Grande do Sul trazendo perdas entre 40/50% até o momento;

– Dois movimentos inesperados que reduzem o estoque de passagem e a oferta geral do primeiro semestre de 2022;

– O grande ponto ainda favorável para o milho é que a safrinha terá uma boa janela de plantio, o que permite um primeiro semestre menos problemático com milho chegando ao mercado em junho;

– Porém, entre janeiro e abril o mercado interno promete um novo surto de alta diante do fluxo de colheita da soja, alta de fretes, dificuldades de logística, colheitas de milho de verão muito regionalizadas e pontuais e estoques em poder dos consumidores bastante baixos;

– A busca pela prorrogação da isenção do PIS/Cofins na importação em nada altera o quadro até abril. Isso em função de que a importação custa hoje R$ 103 no porto e a Argentina está com registros fechados até fevereiro, portanto, novas altas parecem claras para o mercado nas próximas semanas.

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