Agricultura

Show Tecnológico Copercampos: evento apresenta técnicas para ‘produzir mais com menos’

Copercampos tem investido em boas práticas de manejo do solo e respeitando as condições climáticas reais, sem utilizar irrigação

Começou nesta terça-feira (22) em Campos Novos (SC), mais uma edição do Show Tecnológico Copercampos. A expectativa dos organizadores é que o evento movimente R$ 50 milhões em negócios.

O foco dos organizadores do Show Tecnológico Copercampos é entregar tecnologias para que o agricultor consiga produzir mais com menos. Para isso, a cooperativa investe na validação de tecnologias que aumentem a produtividade no campo e melhorem a rentabilidade dos associados.

“Nós vamos ter nesta safra 2022/23 safra altos custos de produção, em torno de 70 sacas por hectare a soja, e no milho 150 sacas por hectare. Então nós temos sim que fazer o nosso produtor produzir mais tecnologia, usar a tecnologia que está disponível com muita acuracidade para que ele não perca nada”, destaca o diretor-executivo da Copercampos, Laerte Júnior.

A cooperativa tem 120 hectares de área experimental. Os testes realizados são feitos com base em boas práticas de manejo do solo e respeitando as condições climáticas reais, sem utilizar irrigação. Os produtores estão conseguindo reduzir consideravelmente os efeitos das adversidades climáticas devido às técnicas de produção aplicadas.

“Temos uma melhoria da qualidade do solo através de uma adubação equilibrada, correção da fertilidade. A gente também busca sempre a rotação de culturas e implantar um plantio direto bem feito na área. Ao adotar essas tecnologias e implementar na sua propriedade, o agricultor terá esse mesmo resultado que a gente tem aqui no campo demonstrativo”, pontua o coordenador técnico de campo da Copercampos, Fabrício Henning.

Aliada às boas práticas de manejo, a agricultura de precisão tem potencializado as técnicas e insumos utilizados para melhorar a saúde do solo.

“A gente vem trabalhando há mais de 10 anos, fomentando a agricultura de precisão. O produtor tem o raio-x da fertilidade do seu solo, ver o que está precisando para colocar a quantidade certa de corretivo, de nutrientes por cada área, a variabilidade que tem natural no solo, a utilização de imagens de satélite, que também fornece um raio-x do índice de vegetação da planta”, complementa Henning.

Além de auxiliar os produtores com o cultivo de soja e outros cereais, a cooperativa vem ampliando a atuação na área de hortifruti devido a necessidade de melhorar a assistência aos agricultores.

“Através de informações de novas tecnologias que chegam até as empresas, nós repassamos para os associados para que eles possam produzir mais com menos. Porque hoje não há necessidade de investimento maciço em insumos e sim usar da forma correta. Dessa forma a gente pode produzir mais com menos custos”, destaca o engenheiro agrônomo, Carlos Dall Oglio.