Com o início do verão previsto para o dia 22 de dezembro, os meteorologistas já preveem temperaturas acima da média ao longo da estação.
Nesse contexto, é crucial que criadores de aves e suínos redobrem os cuidados com o manejo dos animais, especialmente durante o aumento da demanda por carnes.
O estresse térmico pode impactar significativamente a produção de aves e suínos, levando a altas taxas de mortalidade.
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As aves são extremamente sensíveis ao calor e apresentam maiores taxas de mortalidade nessas condições.
Por isso, o produtor deve apostar em instalações climatizadas. Se investir em tecnologia não for possível, pequenas mudanças já podem fazer a diferença.
Por exemplo, melhorar as condições da água, colocando gelo no período da tarde mais quente, ou mesmo plantar árvores para fornecer sombra aos animais.
Já os suínos têm poucas glândulas sudoríparas para transpirar.
Contam somente com a ofegação e mudanças de comportamento para enfrentar o calor. A alimentação, por exemplo, acaba prejudicada.
Cuidados
O pesquisador da Embrapa Aves e Suínos, Osmar Dalla Costa, destaca ainda a importância de cuidar de todas as etapas para evitar perdas.
Começando na maternidade, onde as perdas podem chegar a 20% em caso de estresse térmico.
Em dias quentes, os responsáveis pelo transporte de animais assumem ainda mais responsabilidades.
Os suínos, por exemplo, não são atletas e têm dificuldade em caminhar.
Se o caminho entre a baia e o caminhão for longo, os animais podem ficar cansados e ofegantes, aumentando o risco de morte.
Outra estratégia recomendada, tanto para aves quanto para suínos, é a diminuição da densidade de alojamento.
Isso ajuda a reduzir a competição por espaço e desconforto, que podem agravar o estresse térmico.
