Brasília

Goiás ganha laboratório de bioinsumos

Segundo Embrapa Arroz e Feijão, novo centro de pesquisa deverá aumentar a velocidade da chegada de novos insumos biológicos até o produtor

A Embrapa Arroz e Feijão inaugurou o Laboratório Multiusuário para Pesquisa e Desenvolvimento de Bioinsumos (BioFabLab), em Santo Antônio de Goiás (GO). A abertura ocorreu na última terça-feira (22), com as presenças do secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça; o diretor-executivo de Pesquisa e Inovação da Embrapa, Guy de Capdeville; o chefe-geral da Embrapa Arroz e Feijão, Elcio Guimarães, e do presidente do Conselho Estratégico do Programa de Bioinsumos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Alessandro Cruvinel.

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De acordo com a Embrapa Arroz e Feijão, o BioFabLab foi erguido em parceria com a empresa de biotecnologia Solubio. A estrutura tem capacidade para escalonar “o processo de produção e desenvolvimento de insumos biológicos, podendo produzir desde pequenos volumes (100 ml) em frascos agitados, até volumes maiores (5 L) em biorreator de bancada ou em grande escala (220 L) em uma biofábrica”. Ainda segundo a estatal de pesquisa agropecuária, o “trabalho deverá aumentar a velocidade da chegada de novos insumos biológicos até o produtor”. A unidade integrará uma rede de biofábricas.

Mendonça representou o governador Ronaldo Caiado no evento. Em seu discurso, ele elogiou a estrutura da BioFabLab e destacou que, após ser a primeira unidade federativa a implementar um Programa Estadual de Bioinsumos, Goiás está se tornando o maior ecossistema de inovação em insumos biológicos do país. O titular da Seapa também ressaltou que a prioridade é fazer essas tecnologias chegarem aos produtores. “Estamos mostrando que, com a união de todos, é possível levar soluções para quem produz, e esta biofábrica vai acelerar este processo”, declarou.

Diretor-executivo de Pesquisa e Inovação da Embrapa, Guy de Capdeville argumentou que o Brasil se destaca no tema da sustentabilidade agropecuária.

“Temos um agro que adota e respeita a ciência, e o trabalho que a Embrapa faz contribui enormemente para isso”, defendeu. Capdeville citou estimativas de empresas que projetam um crescimento de 300% da área de insumos biológicos até 2030. “Contar um laboratório dessa natureza é fundamental e estamos avançando para que mais unidades da Embrapa tenham estruturas e redes de pesquisadores em bioinsumos”, afirmou.

Estrutura

Para o presidente do Conselho Estratégico do Programa de Bioinsumos do Mapa, Alessandro Cruvinel, o BioFabLab “tem um potencial enorme”. “Este trabalho que está sendo feito no Brasil é uma semente que está sendo plantada e merece destaque. Daqui a cinco anos já vamos perceber a diferença: a redução da dependência de insumos importados, de agroquímicos e fertilizantes; a redução de custos; e um maior benefício pra nossa agricultura como um todo”, disse ele.

Também prestigiaram o evento: o presidente da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e de Pesquisa Agropecuária (Emater), Pedro Leonardo Rezende; o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), Robson Vieira; o chefe de gabinete da Seapa, Manoel Machado Neto, e a assessora Rosana Esteves; além da diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Solubio, Rose Monnerat; e servidores dos órgãos envolvidos.

 

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