O presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou a escolha do advogado Ricardo Salles para ser ministro do Meio Ambiente. Ele informou a indicação através de publicação em sua conta oficial no Twitter. Filiado ao Partido Novo, Salles lidera o movimento “Endireita Brasil” e foi secretário estadual do Meio Ambiente em São Paulo na gestão de Geraldo Alckmin.
Neste ano, Salles se candidatou a deputado federal, porém não conseguiu ser eleito. Ele foi elogiado por ruralistas, que acreditam que pode fazer uma gestão equilibrada, mas criticado por ONGs ambientais, como o Greenpeace, que afirmou que a principal função do novo ministro vai ser a promoção de uma verdadeira agenda anti-ambiental. Benedito Rosa apoia a nomeação do político do Novo e afirma que as reclamações do Greenpeace não têm fundamento.
Salles enfrentou processos em 2017, quando se tornou réu em uma ação do Ministério Público Estadual sob a acusação de participar de alteração ilegal do zoneamento do plano de manejo da área de proteção ambiental da várzea do rio Tietê, para favorecer empresas ligadas à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
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Com esse último anúncio, o próximo governo vai ter 22 ministérios, sete a mais do que o inicialmente prometido pelo presidente eleito, mas sete a menos que o atual governo.
