TRUTICULTURA

Estudantes e professores colocam a “mão na massa” em atividades do Instituto de Pesca

A parceria entre o Instituto de Pesca e a Universidade do Vale do Paraíba fortalece a formação prática e teórica em salmonicultura e medicina veterinária

O Instituto de Pesca (IP-APTA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, realizou na primeira quinzena de junho, duas atividades em seu Núcleo Regional de Pesquisa em Salmonicultura Dr. Ascânio de Faria, em Campos do Jordão. A primeira, aconteceu nos dias 5 e 6, com o curso de criação e manejo reprodutivo de trutas. Na semana seguinte, no dia 14, foi realizado um dia de campo, com alunos e professores do curso de Medicina Veterinária, da Universidade do Vale do Paraíba (Univap).

O Curso Teórico e Prático de Criação de Trutas e Manejo Reprodutivo do IP apresentou uma programação alinhada ao objetivo de contribuir para o ensino das principais técnicas empregadas na criação da truta arco-íris, com abordagem dos aspectos hidrológicos, profiláticos e reprodutivos, importantes para a área.

Por dois dias, os participantes tiveram aulas teóricas e práticas ministradas pela coordenadora do curso e pesquisadora-diretora do Núcleo, Neuza Takahashi, o pesquisador Arno Butzge e a pesquisadora aposentada do Instituto, Yara Tabata. Também colaboraram os funcionários Rosana Lopes, Luiz Roberto da Silva e Antonio Donizete da Silva, no monitoramento e apresentação da estrutura física, além na condução das aulas práticas.

O público foi composto por professores e estudantes do curso de graduação em Engenharia de Aquicultura, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), coordenado pela docente Daniela Chemim. Segundo ele, os ensinamentos com a “mão na massa” são sempre importante, satisfatório e surpreendente a todos que participam, especialmente aos alunos. “Eles podem vivenciar o que é visto em sala de aula, não ficando apenas na teoria. A questão de ter esse curso/aula prática com truta é porque não podemos manter esse tipo de peixe no laboratório da UFMG, pois não temos as condições climáticas para essa espécie que necessita de água bastante fria. Os alunos retornam encantados com a vivência que tiveram no Instituto de pesca”, explicou Daniela.

Os cursos em Truticultura e nos demais nichos da aquicultura proporcionam o devido preparo dos futuros profissionais, assim como a atualização dos principais conhecimentos na área para quem já atua no setor. Para o estudante Natan Pio, da UFMG, “a experiência do curso no Instituto de Pesca foi inigualável, pois além de todo o conhecimento adquirido na parte de genética e reprodução, fomos recebidos de braços abertos pela equipe do Instituto. Além de todo conteúdo teórico apresentado, tivemos a oportunidade de realizar práticas que somaram para nosso conhecimento, o que instigou vários colegas e inclusive eu a atuar na área”, disse.

Do curso também participaram os estudantes do Programa de Pós-graduação em Aquicultura e Pesca, do IP, coordenado pelo pesquisador, Vander Bruno.

Conforme o mestrando Paulo Roberto, “participar do programa de pós-graduação com foco na criação de trutas e manejo reprodutivo, é uma experiência enriquecedora. O curso proporcionou conhecimentos atualizados, presença de cientistas exemplares e um suporte técnico competente. Estou entusiasmado em aplicar e compartilhar esse valioso aprendizado em minha jornada acadêmica e profissional”.

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