A 41ª Expointer, realizada em Esteio (RS), começou com expectativa de estabilidade ou até de retração nas vendas por parte de algumas lideranças do agronegócio. Mas o balanço final, divulgado pela organização da feira neste domingo, dia 3, revela que a comercialização ficou maior em relação a 2017. O total de negócios realizados no evento foi de pouco mais de R$ 2,3 bilhões, 13% acima do resultado obtido no ano passado.
O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, acreditava inicialmente que o produtor estaria muito cauteloso em relação a novos investimentos. Mas comemorou o resultado final: “Os números mostram que o produtor está confiante”.
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O setor de máquinas e implementos agrícolas teve aumento de 18,8% nas vendas nesta edição, alcançou R$ 2,284 bilhões em negócios. O secretário de Agricultura do estado, Odacir Klein, afirma que “quem comprou não olhou para câmbio e situação atual da economia e sim para o longo prazo e para a necessidade de se produzir mais alimentos”.
O Pavilhão da Agricultura Familiar, que foi ampliado nesta edição da feira, teve o desempenho mais positivo de sua história, atingindo comercialização aproximada de R$ 4 milhões, o que significa 40% a mais do que em 2017.
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Já o setor de animais, que neste ano contou com participação 32% maior por conta do retorno das aves, apresentou retração de 3,6% nas vendas. A comercialização chegou a R$ 10,269 milhões. O presidente da Farsul não vê o valor como um desempenho ruim. “A Expointer é também uma vitrine da nossa genética para o fechamento de negócios futuros nesse segmento”, justifica Gideão Pereira.
De olho na edição de 2019, o governo do estado adiantou que pretende aumentar a parceria público-privada para a gestão do parque de exposições Assis Brasil, local que abriga a feira. “A Secretaria do Planejamento prepara processo de licitação de projetos para ampliar a participação privada”, disse Odacir Klein.
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