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Maior área e menor demanda nos EUA fazem soja cair em Chicago

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Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira em baixa. O resultado das exportações semanais e a expectativa de aumento na área a ser plantada nos Estados Unidos pressionaram o mercado.

Em relação às exportações, o destaque foi o cancelamento de 120 mil toneladas de vendas à China, reforçando as preocupações em torno da guerra comercial entre os dois países. Sobre o relatório de área plantada, que será divulgado nesta sexta pelo USDA, a projeção é de uma área acima da indicada no relatório de intenção de plantio.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2017/18, com início em 1 de setembro, ficaram em 358.500 toneladas na semana encerrada em 21 de junho. O número ficou 19% superior à semana anterior e 14% acima da média das últimas quatro semanas. Para a temporada 2018/19, foram mais 642.300 toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

O USDA deverá indicar uma área plantada norte-americana com soja de 89,8 milhões de acres, com recuo sobre o ano anterior e leve alta na comparação com a intenção de plantio, divulgado em março. A previsão é compartilhada por analistas e corretores consultados pelas agências internacionais. Segundo a consulta, o Departamento deverá indicar área de 89,789 milhões de acres, abaixo dos 90,142 milhões de acres cultivados em 2017.

No final de março, o USDA divulgou o relatório de intenção de plantio. Naquela oportunidade, o Departamento apostava em uma área de 88,982 milhões de acres.

O Departamento vai divulgar na sexta também o relatório para os estoques trimestrais americanos na posição 1o de junho. O mercado aponta estoques de 1,218 bilhão de bushels. Em 1º de março, o estoque ficou em 2,107 bilhões e em junho do ano passado os produtores tinham 966 milhões de bushels armazenados.

Brasil

O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira de preços firmes, de estáveis a mais altos. Apesar da queda na Bolsa de Chicago e da baixa do dólar, as cotações se sustentaram no mercado

nacional diante da elevação nos prêmios de exportação. O mercado permaneceu sem negócios, ainda com a indefinição em torno da tabela dos fretes, com a reunião de hoje mantendo sem solução a questão.