Diante de um cenário de custos elevados e incertezas quanto à disponibilidade de insumos para a próxima safra, agricultores da região oeste de Mato Grosso visitam a Parecis Superagro em busca de oportunidades de boa negociação dos produtos, na tentativa de garantir maiores chances de rentabilidade com a futura produção.
O produtor Alcidir da Cunha já adquiriu todos insumos e defensivos necessários para cultivar os 4 mil hectares de soja na próxima safra, em Brasnorte, Mato Grosso.
O encarecimento dos produtos frustrou a expectativa de conseguir bons descontos na compra antecipada.
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“Aumentou muito, o potássio praticamente triplicou na verdade, hoje estão falando em US$ 1.200 dólares, o ano passado paguei US$ 380”, diz.
A preocupação que circula nos corredores e estandes dentro da Parecis Superagro. A estratégia por aqui é encontrar alternativas para amenizar a apreensão que incomoda tanto quem vende quanto quem compra os produtos.
O produtor fala sobre a preocupação com a disparada dos custos. O risco de escassez de alguns insumos, reforça o sinal de alerta no campo.
“A situação de falta de gás lá na Europa. A gente tem ouvido que algumas multinacionais que podem fechar as suas fábricas lá porque não tem energia lá, isso vai impactar na falta de alguns defensivos”, afirma o agricultor Adolfo Petry.
Diante da apreensão, os expositores oferecem alternativas aos agricultores.
“Essa é uma preocupação geral, esse momento de guerra realmente nos preocupa, nós temos algumas estratégias dentro de algumas especialidades em substituição a essa possível falta de fertilizantes no mercado, hoje no mercado já tem uma linha de produtos biológicos que é uma linha solubilizadoras de nutrientes é inundado no solo, na lavoura, ele se desenvolve no solo, e naquele crescimento ele solubiliza nutrientes para ofertar para a planta”, explica o coordenador de especialistas da Lavoro, Isaac Newton Cecim da Silva.
Outra empresa aposta em uma estratégia diferente para vender fertilizantes de origem italiana.
“Você tem três maneiras de comprar os nossos produtos você pode comprar e pagar, você pode fazer troca por grãos que é o barter, ou eu te dou de graça o produto, é chamado custo zero e risco zero, eu olho a sua lavoura vejo o que ela precisa, e e te dou de graça o produto o que eu quero com isso metade do que der a mais, te deixo uma área de testemunha dentro do mesmo talhão plantado no mesmo dia a única diferença que tem que ser o produto, não pode ser outro, deu a mais divide, a não deu nada…nunca aconteceu, mas se não der nada eu perco o produto e o produtor perde aplicação, mas o que der a mais eu quero a metade”, diz Luiz Fernando Schiavo, diretor proprietário Global Fertilizantes.
