A Rumo, companhia de logística do conglomerado Cosan, obteve lucro líquido de R$ 167 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), ante lucro de R$ 30 milhões em igual intervalo de 2o22. O resultado foi impulsionado por maiores volumes e margens.
A receita operacional líquida do período foi de R$ 2,8 bilhões, 12,1% maior que o visto no mesmo período do ano anterior, em base anual. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 20,9% e somou R$ 1,4 bilhão.
Em termos operacionais, o volume total transportado da Rumo cresceu 9,4% entre abril e junho de 2023, para 20,4 bilhões por tonelada por quilômetro útil (TKU), que mede a relação entre a tonelada útil transportada pela distância percorrida.
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No trimestre, a tarifa média foi de R$ 123,4 por TKU, alta anual de 8,8%. Na operação Norte, a tarifa média subiu 7,7% no período, para R$ 116,2 por TKU, enquanto a tarifa média da operação Sul foi de R$ 155,9 por TKU, alta de 7,8%.
No contêiner, a tarifa média foi de R$ 129,6 por TKU, alta de 15,5%, em base anual.
O endividamento abrangente bruto ao final do 2T23, foi de R$ 17,4 bilhões, 2% acima do primeiro trimestre do ano (1T23), refletindo o fluxo de vencimentos da dívida e desembolso de financiamentos contratados em períodos anteriores.
O endividamento líquido reduziu para R$ 9,6 bilhões, devido a geração de caixa no período. A alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida/Ebitda comparável, encerrou o período em 2 vezes.
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