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Soja: Chicago cai 1% com expectativa de estoques acima do esperado

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

soja
Foto: Arquivo/Agência Brasil

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a semana com preços em baixa. Na posição novembro, a cotação fechou com baixa de 9,5 centavos de dólar, a US$ 8,45  por bushel, com desvalorização de 1,11%. Já nos contratos com vencimento em janeiro, a cotação ficou em US$ 8,59 1/2 por bushel, perda de 9,5 centavos de dólar (1,09%) em relação ao fechamento anterior.

O relatório para os estoques trimestrais americanas indicou número acima do esperado pelo mercado e acentuou o movimento de correção técnica do início do dia.

Os estoques trimestrais de soja em grão dos Estados Unidos, na posição 1° de setembro, totalizaram 438 milhões de bushels. O volume estocado subiu 45% na comparação com igual período de 2017.

O número ficou acima da expectativa do mercado, de 394 milhões de bushels. Do total, 101 milhões de bushels estão armazenados com os produtores, com ganho de 15%. Os estoques fora das fazendas somam 337 milhões de bushels, com alta de 58%.

Mercado interno

O mercado brasileiro de soja teve uma sexta-feira de preços mistos, diante de um dia com alta do dólar, mas com queda para a oleaginosa em Chicago. Com isso, não houve estímulo para negócios relevantes. As atividades estão com o foco no plantio da safra nova.

Soja no mercado físico – por saca de 60 kg

  • Passo Fundo (RS): R$ 89,50
  • Cascavel (PR): R$ 89
  • Rondonópolis (MT): R$ 81
  • Dourados (MS): R$ 84
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 96
  • Porto de Rio Grande (RS): R$ 95,50
  • Porto de Santos (SP): R$ 95
  • Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 95
  • Confira mais cotações

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

    • Novembro/2018: US$ 8,45 (-9,5 cents)
    • Janeiro/2019: US$ 8,59 (-9,5 cents)

Milho

O mercado brasileiro de milho voltou a se deparar com intensa lentidão nesta sexta-feira. Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, de Safras & Mercado, o cenário geral aponta para a dificuldade de produtores e de consumidores em formular estratégias eficientes no curto prazo, avaliando todo o quadro de instabilidade político-econômica que envolve o país neste momento.

Chicago

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros para o milho fecharam com preços acentuadamente mais baixos. O mercado, que operava em alta, reverteu após a
indicação, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), de estoques trimestrais norte-americanos acima do esperado por analistas. A ampla oferta é indicada num momento em que uma nova grande safra se prepara para chegar ao mercado.

Na semana, a posição dezembro caiu 0,28%. No mês de setembro, a queda foi de 2,4%.

Milho no mercado físico – por saca de 60 kg

      • Rio Grande do Sul: R$ 43
      • Paraná: R$ 35
      • Campinas (SP): R$ 40
      • Mato Grosso: R$ 28,50
      • Porto de Santos (SP): R$ 39
      • Porto de Paranaguá (PR): R$ 39
      • São Francisco do Sul (SC): R$ 38,50
      • Veja o preço do milho em outras regiões

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

      • Dezembro/2018: US$ 3,56 (-8,5 cents)
      • Março/2019: US$ 3,68 (-9,5 cents)

Café

O mercado brasileiro de café teve uma sexta-feira de preços mais altos e melhor movimento de negócios. As altas do arábica na Bolsa de Nova York e a subida do dólar levaram a um aumento nas cotações no Brasil. Assim, os produtores aproveitaram o dia para vender um pouco mais a preços melhores. Houve muita procura por cafés certificados, com bom volume negociado.

Nova York

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta sexta-feira com preços acentuadamente mais altos. A sessão foi de ampla volatilidade. Nova York chegou a ter perdas, mas encontrou  suporte em movimentos de cobertura de posições vendidas de fundos e especuladores, que realizaram lucros.

Segundo o consultor de Safras & Mercado Gil Barabach, o mercado ganhou “embalo” ao superar a importante linha técnica e psicológica de US$ 1 a libra-peso, o que estimulou mais compras e
intensificou os ganhos. A valorização, entretanto, foi basicamente motivada por fatores técnicos, sem novidades no campo fundamental. A ampla oferta global segue como fator baixista.

No acumulado da semana, o contrato dezembro acumulou uma alta de 2,5%. Já no acumulado de setembro, a posição dezembro acumulou uma elevação de 0,6%.

Londres

A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres para o café robusta encerrou as operações do último dia da semana com preços mais altos.

Em uma sessão volátil, em que a bolsa teve perdas em parte do dia, houve recuperação técnica. Londres acabou seguindo a reação do arábica na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures US) e a subida registrada para o petróleo. As informações partem de agências de notícias.

No balanço da semana, o contrato novembro acumulou uma valorização de 4,4. Já no balanço de setembro, já que hoje é o último pregão do mês, esta posição acumulou um ganho de 3,5%.

Café no mercado físico – por saca de 60 kg

    • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 405 a R$ 410
    • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 410 a R$ 415
    • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 350 a R$ 355
    • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 315 a R$ 318
    • Confira mais cotações

Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – por libra-peso

      • Dezembro/2018: US$c 102,45 (+3,15 cents)
      • Março/2019: US$c 105,85 (+3,2 cents)

Café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) – por tonelada

      • Novembro/2018: US$ 1.554 (+US$ 38)
      • Janeiro/2019: US$ 1.541 (+US$ 29)

Boi

O mercado foi comprador em setembro, o que determinou a firmeza das cotações. Este cenário resultou em valorização da arroba do boi gordo. Na média de todas as praças pesquisadas pela Scot Consultoria em setembro, a cotação da arroba do boi gordo subiu 3,5%. Considerando este semestre, a alta foi de 8%.

Nesta sexta-feira, dia 28, a quantidade de negócios esteve fraca, o que é normal para este dia da semana. Em São Paulo, onde parte das indústrias conseguiu alongar as escalas de abate, não houve oferta de compra abaixo das referências de mercado. Segundo a Scot, no mercado atacadista de carne bovina com osso, o boi casado terminou a semana cotado em R$ 10,01/kg, alta de 4,6% em setembro. Os frigoríficos estão repassando a alta da cotação do boi gordo.

Boi gordo no mercado físico – arroba à vista

      • Araçatuba (SP): R$ 151,50
      • Triângulo Mineiro (MG): R$ 145
      • Goiânia (GO): R$ 140
      • Dourados (MS): R$ 147
      • Mato Grosso: R$ 129 a R$ 134
      • Marabá (PA): R$ 137
      • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,45 (kg)
      • Paraná (noroeste): R$ 149,50
      • Sul (TO): R$ 138
      • Veja a cotação na sua região

 


Dólar e Ibovespa

O dólar comercial fechou a negociação em alta de 1,07%, cotado a R$ 4,036 para a compra e a R$ 4,038 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de
R$ 3,991 e a máxima de R$ 4,052.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou o dia em baixa de 0,82%, com 79.342 pontos. Entre as ações mais negociadas, a Petrobras registrou queda de -1,72% enquanto a Vale, segunda mais negociada, teve alta de 0,34%. O acumulado de setembro registra uma alta de 3,5%, com uma alta acumulada no ano de 3,85%.


Previsão do tempo para segunda-feira, dia 1º

Sul

A chuva persiste em toda a região. A frente fria avança e provoca temporais no Rio Grande do Sul. Em áreas da fronteira oeste gaúcha, essa chuva mais forte ocorre já durante as primeiras horas da madrugada e se estende até a manhã. Enquanto isso, na região metropolitana de Porto Alegre, os temporais ocorrem à tarde acompanhados por muitas descargas elétricas.

Chove forte também no oeste e noroeste do Paraná, devido às instabilidades que se formam em altitude entre o fim da tarde e início da noite.

 

Sudeste

Chove sobre a maior parte do Sudeste, por conta das instabilidades em níveis mais altos da atmosfera. Desta vez, a chuva ocorre em forma de pancadas, acompanhadas por descargas elétricas em áreas da divisa entre São Paulo e o sul de Minas Gerais.

Nas demais áreas da região, a chuva já é menos intensa. O tempo firme segue predominando no norte mineiro e volta a predominar também no Espírito Santo, devido à atuação de um ar mais seco.

 

Centro-Oeste

A chuva persiste sobre a maior parte da região central, mas, desta vez, com a formação de instabilidades no interior do continente. A chuva volta a ganhar força no noroeste de Mato Grosso, onde as pancadas ocorrem acompanhadas por descargas elétricas e com maiores acumulados.

O sol predomina apenas no extremo nordeste goiano.

 

Nordeste

A chuva fraca e isolada persiste no litoral leste do Nordeste, mas o sol ainda brilha forte entre poucas nuvens na maior parte da região. Durante a primeira metade do dia, ainda há alerta de ressaca no litoral norte, com ondas de 2,5 m de altura.

 

Norte

Região terá sol no leste do Tocantins e Amapá, e chuva nas demais áreas. No período da tarde, a chuva ocorre de forma mais volumosa e acompanhada por trovoadas no sudoeste do Pará e noroeste do Amazonas.