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Com indecisão nas eleições dos EUA, China compra soja do Brasil

“Possível reaproximação entre China e EUA não abala o agro brasileiro”, garante ex-secretário de política agrícola

Diante de um cenário incerto com as eleições americanas e a possível chance dos Estados Unidos e China se aproximarem comercialmente, a demanda pelo agro brasileiro deve se manter aquecida. A avaliação é do ex-secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura Benedito Rosa.

“O que deve ocorrer se Biden for confirmado como presidente dos EUA, é uma volta da situação anterior ao cenário conflituoso entre americanos e chineses, mas o Brasil vai continuar vendendo soja como sempre vendeu”, relata.

“O mundo precisa das 340 milhões de toneladas de proteína vegetal. Se a china comprar um pouco mais dos Estados Unidos, com uma eventual reaproximação política, essa mesma parte vai ser vendida para outros consumidores da Ásia, e esse negócio vai ser feito via trades”, explica Benedito.