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'População não tem consciência da gravidade da pandemia no Brasil'

Para Miguel Daoud, país erra no combate ao novo coronavírus; um dos ponto que precisam ser melhorados é o entendimento da população sobre a gravidade da doença

A saída do segundo ministro da Saúde do governo de Bolsonaro durante uma pandemia é preocupante, ainda mais com o crescimento do contágio em várias partes do Brasil. De acordo com o comentarista Miguel Daoud, o enfrentamento da doença no país não está sendo feito da maneira correta e o embate político atrapalha ainda mais a situação.

“A queda do ministro ocorreu em menos de 30 dias e em seu discurso ele (Teich) falou da curta passagem pelo ministério, da relutância que teve em aceitar esse desafio e da maneira que pensou, de que pudesse colaborar com o Brasil. Mas, nos bastidores, o presidente Bolsonaro coloca a questão da cloroquina como o medicamento que que resolve a questão da contaminação, mas estudos internacionais e no Brasil dizem que não é assim”, falou.

Outra questão que foi motivo de conflito entre o ministro e Bolsonaro, segundo Daoud, foi o relaxamento da quarentena. “Estamos vendo bastidores de prefeitos, entidades de classe e acho que tem mesmo que combater a doença e abrir a economia, conciliando as duas coisas. Mas de que adianta abrir tudo quando a própria população não tem consciência da doença e da contaminação? O Brasil tem 70 milhões de pessoas na informalidade, que precisam sair para trabalhar e ganhar o seu dia, pois se não passa fome”, alertou.

Para Daoud, é preciso fazer uma campanha massiva e objetiva alertando para que as pessoas se protejam e evitem transmitir o vírus.

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