Desde 1970, a Cooperativa Agro Industrial Holambra de Paranapanema, atua na comercialização de insumos, produtos agrícolas e de perecíveis. Em uma área de mais de 70 mil hectares estão distribuídos milho, soja, feijão, algodão, trigo e cevada. São 130 cooperados, entre eles Alfonso Sleutjes, que acabou de comprar equipamentos novíssimos com o financiamento do Banco do Brasil.

O produtor descendente de holandeses é cooperado desde 1995, quando assumiu – junto de dois irmãos – os negócios do pai. Ele acessou quase 1,2 milhão do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) para comprar a colheitadeira e o trator. O investimento não foi à toa, o resultado já vai aparecer no faturamento deste ano.

– Essa parceria com o banco é importante para que conseguir manter a frota atualizada e trabalhar com preço competitivo – afirma.

O faturamento na propriedade de Alfonso chega aos R$ 10 milhões por ano – e ele não é o único a crescer nesse grupo. Em dez anos o faturamento da Holambra saltou de R$ 47 milhões para R$ 230 milhões por ano.

A sede fica na cidade de Paranapanema, interior de São Paulo e outras duas unidades estão em Itapeva e Taquarivaí. Em breve, uma nova unidade vai ficar pronta no município de Avaré. Juntas, elas abrangem um raio de duzentos quilômetros no centro-oeste paulista.

Em outra frente de atuação, a cooperativa decidiu investir em uma usina de processamento de algodão, que custou R$ 10 milhões. Metade do investimento foi financiado pelo Banco do Brasil pelo Programa de Sustentação do Investimento (Finame).

Durante o processo de beneficiamento do algodão, nada é desperdiçado. O caroço vai para ração animal, a fibrila é utilizada como enchimento para bonecas, por exemplo, e as plumas são separadas para a tecelagem. Com essa parceria de sucesso, a Holambra se transformou no maior produtor de algodão em pluma do estado de São Paulo.