Crédito rural cresce 186% em dez anos | Canal Rural Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Os recursos de crédito rural pelo Banco Central são fundamentais para o desenvolvimento da agropecuária nacional. Em 1965, pouco depois da fundação do banco, foi criado o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). Com 50 anos de existência, o montante de crédito cresceu 186% nos últimos dez anos.

O Plano Safra 2014-2015 totalizou cerca de R$ 158 bilhões. O crescimento real do dinheiro destinado para custeio, investimento e comercialização – que desconta a inflação –, foi de 17% ao ano. Hoje, o crédito rural representa 9% da carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional.

De acordo com José Angelo Mazzilo Junior, chefe de unidade do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop) do Banco Central, o trabalho em torno dos valores liberados a cada Plano Safra é contínuo. Participam, também, das decisões os Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, da Fazenda e do Planejamento.

– Quando esses cinco atores chegam a uma convergência de como será o próximo, são editadas as resoluções pelo Conselho Monetário Nacional. O Banco Central transforma esses comandos em diretrizes no Manual de Crédito Rural (MCR) – explica Mazzilo.

O banco busca constantemente simplificar o processo, pois ao diminuir os custos da operacionalização, o próprio recurso liberado para o produtor fica mais barato. Além disso, atua como regulador, garantindo que o crédito chegue efetivamente ao produtor.

– Temos que induzir, na formulação das políticas, que esse crédito se pulverize, para que ele tenha bastante efetividade na sua alocação. (…) A outra preocupação é que o crédito seja aplicado na finalidade para qual está previsto em lei e nos regulamentos – afirma Mazzilo.

Para Mazzilo, os três grandes desafios  são: dinamizar o mercado para atrair fontes alternativas de recursos para a agricultura (recursos livres), visto que as políticas públicas têm certas limitações; racionalizar nos custos de fiscalização e operacionalização; e repensar o Proagro em alguns aspectos, como a proporcionalidade entre o que o produtor paga e o risco que seu empreendimento traz ao programa.

Sair da versão mobile