Pavilhão da Agricultura Familiar reúne 200 expositores na Expointer

Espaço também conta com sete restaurantes no Parque Assis Brasil, em Esteio (RS)O Pavilhão da Agricultura Familiar comercializou R$ 216 mil no primeiro dia da 37ª Expointer. O valor foi anunciado por Ricardo Fritsch, Diretor de Agroindústria da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR). No ano passado foram vendidos R$ 88.749,00.

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Produtores de 115 municípios participam desta edição da feira, de acordo com a coordenação do pavilhão, feita pela Secretaria. Ao todo são 200 estandes de expositores e sete restaurantes equipados com cozinhas. Os números incluem 51 novos empreendimentos e expositores que trabalham com produtos orgânicos.

Edemir Valsoler, proprietário da Agroindústria Campônes, presente pela primeira vez na Expointer, se diz surpreso com a movimentação no evento e, sobretudo, pelo interesse dos consumidores pelos produtos. Ele fabrica queijos coloniais tradicionais e temperados, com valor de venda que varia de R$ 20 a R$ 25 o quilo.

– Para mim está sendo uma experiência nova, o comércio de produtos aqui é excelente. Estou muito contente com o número das vendas. Os meus produtos estão tendo grande aceitação dos consumidores, e isso é muito gratificante – comemora o expositor.

Quem esteve presente desde o início na área destinada à exposição de produtos da agricultura familiar celebrou ainda mais o sucesso e a evolução do espaço. Rogério Negrello, proprietário da Negrello Agroindústria, que trabalha com frutas cristalizadas e participa da feira desde 2001, diz que integrar o corpo de expositores alavancou o negócio dele.

– O meu negócio foi evoluindo e hoje minha marca é reconhecida pelo público.

Ao ser questionado sobre a diferença das edições anteriores, Rogério observa que houve muitas melhorias, desde a estrutura até a atenção dada aos expositores.

– Agora nós temos mais incentivos e posso dizer que, graças a isso, diminuiu o exôdo rural. Agora o homem do campo teve seu espaço valorizado e, com isso, o produtor e o consumidor só têm a ganhar – conclui.