O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou que o Brasil pode emergir como grande potência mundial a partir do conflito entre Rússia e Ucrânia. Ele lembrou que o mesmo aconteceu com os Estados Unidos após as duas guerras mundiais e disse que o País oferece o que outras nações procuram, como segurança energética e alimentar.
“além da exportação de hidrogênio verde, que seria a energia do futuro” — Paulo Guedes
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“Brasil é a fronteira dos novos investimentos. Vamos receber avalanche de investimentos para segurança energética. Aqui no Nordeste, tem umas 10 Itaipus para fazer aqui nos próximos anos em energia eólica, além da exportação de hidrogênio verde, que seria a energia do futuro”, disse Guedes, em evento organizado na segunda-feira (26) pelo Fórum Empresarial da Bahia, em Salvador.
“Essa guerra lá fora vai durar mais tempo. Vai ter muita turbulência se eles resolverem seguir a guerra”, afirmou o ministro, ao avaliar que, nesse sentido, o prolongamento da guerra pode fazer crescer internacionalmente a percepção sobre a importância do País para segurança energética e alimentar no mundo.
Paulo Guedes fala sobre o STF
Em meio a críticas presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ao processo eleitoral, Paulo Guedes disse acreditar na democracia. No entanto, ele disse ser preciso respeitar as “quatro linhas da Constituição”.
“Tem que ter limites, o seu poder vai até onde começa o do outro. Quando alguém sai das quatro linhas (da Constituição), se um juiz sai das quatro linhas, descredencia o STF”, defendeu o ministro.
Voucher para Educação
Guedes ainda repetiu que prefere dar voucher para estudantes de baixa renda que quiserem ingressar no ensino superior, em vez de empréstimo como no Fies. “Ora, a pessoa frágil, está em periferia, nem conseguiu terminar o curso e está devendo dinheiro? Eu prefiro dar o voucher, voucher é muito melhor que empréstimo. Prefiro dar empréstimo para a classe média”, afirmou.
Por fim, o ministro da Economia disse que o governo federal deu “chuva de dinheiro” para micro e pequeno empresário. Além disso, defendeu diminuir a tributação sobre indústria brasileira. Afirmou, no entanto, que o setor quer empurrar a conta da diminuição de impostos para o comércio.
