A estação de metrô Piedras da linha A, localizada em Buenos Aires, na Argentina, foi fechada na última sexta-feira (23) após ser invadida por uma nuvem de mosquitos.
De acordo com apuração do El Clarin, a infestação começou por volta das 5h da manhã no horário local, interrompendo o funcionamento da estação por motivos operacionais.
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Os trabalhadores tiveram que ser transferidos para outras, pela situação insalubre em que se encontravam. A linha voltou a funcionar após às 8h da manhã.
No vídeo, é possível notar que os insetos não se concentram apenas na iluminação do local, como também se encontram no chão. Confira:
Invasão de mosquitos preocupa população
A região metropolitana de Buenos Aires vem sofrendo com infestações de mosquitos da espécie Aedes albifasciatus, conhecido como ‘mosquitos de tormenta’ (ou mosquitos de tempestade, na tradução literal), há algumas semanas.
Os casos acompanham o aumento de casos de dengue no país, mas não estão relacionados com a doença. Ao El Clarin, o Ministério da Saúde de Buenos Aires informou que assuntos como fumigação e vacina se tornaram uma demanda por parte da população, principalmente nas redes sociais.
O Ministério esclareceu que a invasão de mosquitos não tem relação com aumento de casos de dengue, os mosquitos “são conhecidos como mosquitos de tormenta e se reproduzem pela combinação de muita chuva, umidade e calor”. Também vale lembrar que os insetos responsáveis pela transmissão de doenças como dengue, são da espécie Aedes aegypti.
Reforço na desinfestação
O Ministério do Espaço Público e Higiene Urbana da cidade informou o reforço nas operações de desinfestações em espaços verdes, parques e praças, locais onde os mosquitos de tormenta se proliferam. Foram totalizadas 4.611 operações entre dezembro de 2023 e fevereiro.
O órgão salientou que o objetivo das ações é acabar com a invasão de mosquitos silvestres, como o Aedes albifasciatus, e não têm com alvo transmissores da dengue.
“O mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus dengue, zika e chikungunya, não costuma se desenvolver em parques ou praças da cidade, mas sim em ambientes fechados”, afirmou o ministério.
