A Associação Brasileira de Angus (ABA) estima que produtores da raça bovina faturaram R$ 15,72 milhões com remates feitos entre outubro e início de novembro deste ano. A entidade afirma que o resultado da temporada ficou dentro das projeções de crescimento, mesmo com a recessão econômica no Brasil. “A pecuária segue forte e sendo referência de êxito na economia, apesar do momento delicado”, afirma o presidente da associação, José Roberto Pires Weber, em comunicado.
A ABA compilou os resultados de 21 leilões e indica que o preço médio nacional das fêmeas atingiu R$ 4.937 por cabeça, enquanto o dos machos alcançou R$ 9.947. A associação afirma que os valores subiram 20% em relação ao mesmo período do ano passado, mesmo com o avanço na oferta de animais em leilão. “É uma prova de que a raça Angus sempre tem demanda e que está se expandindo”, diz Weber.
No Rio Grande do Sul, o levantamento da ABA indicou receitas de R$ 13,4 milhões entre outubro e novembro, o equivalente a 85% dos negócios. As médias na região, porém, ficaram um pouco abaixo das nacionais, com R$ 4.401 para fêmeas e R$ 9.609 para os reprodutores.
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A ABA destaca que a temporada de primavera 2015 também foi marcada por avanço no comércio de animais da raça angus no Uruguai. Segundo dados da consultoria Blasina y Asociados, pela primeira vez as vendas de touros Angus (2.457 animais) superaram as da raça Hereford (2.314 cabeças) no país.
