Nesta quinta, dia 18, o Leilão Mancha Crioula comemorou sua décima segunda edição em alto estilo: renda de R$ 791.500 na venda de 35,5 lotes de cavalo crioulo. A variedade de pelagem pintada foi o grande atrativo do evento, que deu continuidade aos resultados registrados na primeira bateria de leilões da raça em 2016, que arrecadou mais de R$ 4 milhões em 18 remates de janeiro.
“Nos últimos três anos, o Mancha Crioula tem reforçado projeções de mercado. Já podemos tê-lo como um bom parâmetro para o ano que se inicia”, garantiu Marcelo Silva, da Trajano Silva Remates, que avaliou os resultados do leilão sob duas perspectivas: crescimento e variedade.
“Em países como a Alemanha, onde é grande o número de usuários que buscam cavalos de beleza diferenciada, a escolha por pelagens pintadas já é uma realidade. Aos poucos, isso está ocorrendo também no Brasil”. Segundo Silva, os preços praticados para cavalos desta variedade giram em torno de 10 mil euros lá fora.
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No Mancha Crioula os animais foram vendidos por R$ 22.295 cada, enquanto as coberturas saíram pelo valor de R$ 99.840. “Os preços foram calibrados pela qualidade genética dos animais, que cresceu substancialmente nos últimos 12 anos”, observou Gonçalo Silva, leiloeiro responsável pelo martelo.
O recorde do leilão coube ao reprodutor RB Faraó vendido por R$ 77.500 para um criador do Paraguai. Também foram ofertadas potrancas de pista e prenhezes de importantes reprodutores da raça, assim como a venda do campeão do Mancha Crioula 2015, Buenaço da Maior. Os lances foram acompanhandos e transmitidos ao vivo pelo Canal Rural.
