Aprosoja-MT: texto da reforma tributária como foi aprovado não atende ao agro Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

EFEITOS PERVERSOS

Aprosoja-MT: texto da reforma tributária como foi aprovado não atende ao agro

Em carta aberta, a entidade afirma que os produtores de MT irão amargar um aumento de carga tributária de quase 60% em relação ao cenário atual

As alterações feitas no texto da reforma tributária na tarde de ontem (6) pelo relator, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), ainda são aquém do esperado pelo setor produtivo mato-grossense e brasileiro. Somente no estado, a estimativa é que os produtores amarguem um aumento de carga tributária quase 60% em relação ao atual cenário.

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Fernando Cadore, pontua que o texto como aprovado em primeiro e segundo turno “não atende o setor produtivo e a gente espera que quem votou pela aprovação esteja ciente de arcar com as consequências dos prejuízos que pode trazer para o produtor brasileiro”.

Em carta aberta para a sociedade, emitida nesta quinta-feira (6), a Aprosoja-MT diz que “Todos sabem que proposta traz medidas com efeitos perversos ao cidadão brasileiro”. Além disso, salienta que “os pilares basilares de uma reforma tributária: redução de carga e simplificação, respeito ao Pacto Federativo, nunca foram o objetivo dos seus idealizadores, patrocinadores e promotores”.

A entidade frisa ainda que “não há alíquota hoje sendo discutida pelo parlamento (…) o que o governo pretende é receber um cheque em branco do setor produtivo e da sociedade para posteriormente definir o tamanho da alíquota que vai se adequar aos seus gastos”. E, reforma que “Com a adoção desta nova sistemática de arrecadação, os produtores rurais de Mato Grosso amargarão um aumento de carga tributária de quase 60% em relação ao cenário atual, um verdadeiro confisco de renda do cidadão que trabalha no campo”.

Agronegócio tem redução de 60% na alíquota

Na tarde desta quinta-feira (6), após reunião entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-PB), e membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o relator do texto, deputado Aguinaldo Ribeiro, decidiu determinar uma redução de 60% na alíquota do tributo que será cobrado sobre produtos agropecuários. Com isso, a alíquota para o setor será 40% da alíquota padrão do imposto sobre consumo.

O relator também elevou de R$ 2 milhões para R$ 3,6 milhões o limite de faturamento para que produtores rurais tenham isenção tributária, uma espécie de “Simples do agro”, com direito a crédito presumido. O parecer ainda estabelece que o IPVA não incidirá sobre aeronaves e máquinas agrícolas.

 

Clique aqui, entre em nossa comunidade no WhatsApp do Canal Rural Mato Grosso e receba notícias em tempo real.

Sair da versão mobile