Informações analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), dão conta de uma queda de 32,5% das exportações baianas no último mês, em comparação com abril. De acordo com o órgão, a queda na demanda externa e as “políticas monetárias contracionistas” nos EUA e Europa, foram as principais razões.
Ainda de acordo com a SEI, a queda foi de 20% no volume de produtos baianos embarcados ao exterior em maio no comparativo com o ano anterior. As informações foram coletadas a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Queda no setor produtivo
As exportações agropecuárias também caíram 30% em maio, em relação ao mesmo mês do ano anterior. A soja (e derivados), que liderou no mês, teve redução de 22% no volume embarcado e de 32% nas receitas, em função da queda de 12,8% em média nos seus preços.
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Ainda de acordo com a Superintendência, os contratos futuros da soja recuaram 8,7%, para US$ 13,3260 por bushel, na bolsa de Chicago em maio. O clima nos EUA também influenciou o preço da oleaginosa. Além disso, os bons números da colheita de soja no Brasil contribuíram para a baixa.
No caso da indústria extrativa, também foi registrada baixa de 12,3%, enquanto a indústria de transformação registrou o maior recuo no mês: 36,6%. A explicação foi a queda nos preços, principalmente do petróleo, aliada à questão dos preços do gás, que vem encolhendo a produção no setor petroquímico.
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